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Mudança na regra do pênalti é desnecessária e desequilibra ainda mais duelo entre goleiro e cobrador

Por Virtual Rondônia em 25/03/2023 às 03:47:22
Provocações são artíficios do lado mais vulnerável nas disputas, e proibi-las é um exagero Se a vida dos goleiros na hora dos pênaltis já era difícil, a Ifab, associação internacional que regula as regras do futebol, tratou de desnivelar ainda mais o duelo com os cobradores. Em mudança anunciada para a temporada 2023/24, comportamentos como o de Emiliano Martínez, eleito melhor goleiro do mundo no último Fifa The Best, serão passíveis de punição.

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E o que seriam esses "comportamentos"? Tentar distrair ou desestabilizar com provocações o adversário prestes a bater a penalidade. Algo que existe desde os primórdios do futebol e, convenhamos, nunca fez grande mal a ninguém.

O goleiro já é disparado o lado mais vulnerável na disputa. A provocação e o foco no duelo mental funcionam como artifícios para aumentar suas chances na marca da cal. Tirar essa arma, além de desnecessário - o atacante já parte da melhor condição -, é um exagero.

Claro que os limites devem ser observados, mas como são em todo o desenrolar de uma partida. O árbitro sempre pôde intervir quando jogadores passaram do ponto com toques físicos ou até mesmo palavras. Mas não permitir nem o clássico "eu vou pegar, hein!" tira um pouco do charme de um dos momentos de maior tensão do futebol.

Emiliano Martínez vibra durante disputa de pênaltis na final da Copa do Mundo

Shaun Botterill - FIFA/FIFA via Getty Images

O esporte está em constante evolução e, claro, pode sempre ter suas mudanças. Mas desde que suas funções tenham sentido para a melhoria do espetáculo, que não é o que acontece desta vez. Proibir até as menores das provocações pode dar razão a quem diz que "o futebol está ficando chato".

Fonte: Ge

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