Presidente da Fifa admite que entidade luta contra o desperdício de tempo no futebol, mas que “regras do jogo” seguirão como estão A International Board, órgão que regula o futebol mundial, descartou qualquer possibilidade de usar cronômetro parado no futebol após reunião neste sábado em Londres. Nos últimos dias, a ideia foi especulada devido ao sucesso dos acréscimos na última Copa do Mundo.
- Nós queremos lutar contra o desperdício de tempo no jogo, vimos como os torcedores apreciaram na última Copa do Mundo os acréscimos. Mas temos que universalizar esse conceito, pois os critérios mudam de campeonato para campeonato. Mas não pretendemos mudar as regras do jogo, eles já estão preparados para a situação de perda de tempo. Basta aplicá-la consistentemente – afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa, em coletiva.
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Reunião da Ifab descartou cronômetro parado no futebol
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Outra possibilidade de mudança especulada era de limitar a ação dos goleiros na hora dos pênaltis, a fim e evitar provocações com a do argentino Emiliano Martinez na final da última Copa do Mundo. No entanto, esse assinto sequer foi discutido pela Ifab (sigla em inglês para International Football Association Board).
A Ifab também descartou a ideia de substituições temporárias para casos de concussões. Existia a possibilidade de o jogador sair de campo, ser substituído, e retornar após um teste.
Em sua 137ª assembleia geral anual, a Ifab aprovou a comunicação do VAR nos estádios e deve manter isso para as próximas competições.
Ainda sobre VAR, a Fifa forneceu atualizações sobre a aplicação bem-sucedida da tecnologia de impedimento semiautomatizado e integração do VAR 'light', e foi acordado revisar o protocolo, procedimentos e aspectos práticos do VAR com as principais partes interessadas. Para as competições que não têm recursos para implementar VAR e VAR 'light', foi aprovado um teste de um sistema adicional de revisão de vídeo com a intenção de disponibilizá-lo em todo o jogo em todo o mundo.
Apoio aos árbitros
Na coletiva, o presidente da Fifa também destacou que a entidade quer proteger os juízes de agressões.
- Tem que ser uma prioridade da Fifa, Ifab e de todas as associações. É um problema em todo o mundo. Estamos perdendo muitos árbitros. Por que você arbitraria se está sendo insultado ou agredido – questionou Infantino, sem entrar em detalhes sobre quais medidas tomará.
