O ator da Globo José de Abreu se mostrou descontente com a decisão e opinou nas redes sociais que "colocar Alexandre Frota na transição na área da Cultura é um desrespeito à classe artística". Em outra postagem, indaga sobre quais benefícios Frota já trouxe à categoria.
"Não é possível uma coisa absurda dessas na terra de Chico, Gil e Caetano. Que aliás foram vergonhosamente atacados pelo Frota que só arregou pagando fortunas na Justiça. Seria dinheiro público? Ou ele tem outras rendas?", publicou mais uma vez Abreu.
Quem corroborou com a irritação do colega foi o também ator Pedro Cardoso. Pelo Instagram, demonstrou seu repúdio ao nome de Frota, postou uma foto dele abraçado a Jair Bolsonaro (PL) e ainda o aliou ao que chamou de "fascismo bolsonariano".
"A nomeação dele para equipe de transição é mesmo uma agressão aos artistas que jamais se aliaram ao fascismo. É impossível entender, muito menos aceitar, a nomeação de um aventureiro alpinista social como esse Alexandre. Mais um que obviamente entrou para a política porque foi o melhor emprego que conseguiu e nunca porque teve algum interesse nos assuntos públicos", disparou.
Em outro trecho, Cardoso diz que o deputado é nulo como artista e se elegeu em 2018 xingando, ofendendo e "navegando a onda fascista". "Ele hoje se diz aliado da democracia, mas quem nos garante que amanhã os interesses dele não o levarão de volta ao colo do melhor fascismo bolsonariano? Alexandre Frota é um oportunista desonesto e irrelevante", encerrou.
Procurado, Frota se defendeu. "O Pedro Cardoso nem no Brasil mora e não tenho nenhuma preocupação com ele. Ele sempre será o Agostinho Carrara [de A Grande Família], divertido, pilantra e bobo. Quanto ao Zé de Abreu, faz tempo que fala ao meu respeito, não trabalho para agradar o Zé. E sei o que tenho que fazer. Que os dois sejam felizes na vida", disse à Folha de S.Paulo.
Fonte: Notícias ao minuto