Cria da Restinga, comunidade periférica de Porto Alegre, atacante demonstra gratidão ao primeiro técnico, "seu" Farias, por chegar à Copa; franzino, ele teve dificuldades até despontar no futebol A trajetória de Raphinha até chegar à Seleção foi marcada por adversidades e rejeições. Cria da Restinga, região periférica de Porto Alegre, o atacante teve que driblar a pobreza e a desconfiança por seu biotipo franzino para crescer no futebol. Se hoje o jogador vai à Copa do Mundo do Catar como uma das esperanças do Brasil para conquistar o hexa, muito se deve a Luis Carlos Vieira Farias.
– "Seu" Farias foi meu primeiro treinador, meu primeiro diretor, meu primeiro presidente, meu primeiro empresário. Ele significa muito, não só para mim, mas para muita gente da comunidade – conta Raphinha.
O atacante da Seleção e do Barcelona é o protagonista do quarto e último episódio da série Descobridores, do ge e do Jornal Hoje. Confira!
Descobridores: Raphinha foi revelado em projeto social na periferia de Porto Alegre
Antes, você conheceu outras três histórias:
a de Casemiro e "seu" Moreira, primeiro treinador e figura paterna para o volante;
a de Marquinhos, que deixou o gol para brilhar na zaga graças ao técnico José Carlos Barboza;
e do lateral Danilo, que percorreu muitos quilômetros a bordo de caminhão, ônibus e van, mas triunfou graças a Rogério Passos, que o descobriu.
"Seu" Farias foi treinador de Raphinha no Monte Castelo, um dos clubes de várzea pelo qual o jogador passou. Atualmente, o descobridor está com a saúde debilitada, mas deixou um legado e alguns discípulos na comunidade.
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No vídeo acima, você conhece mais das origens de Raphinha, batuqueiro, restingueiro e irreverente jogador, que conseguiu chegar ao clube em que sempre sonhou atuar.
Seu Farias, em pé à esquerda, descobridor de Raphinha, com o time do Monte Castelo
Reprodução
Seu Farias, descobridor de Raphinha, com um dos troféus que o Monte Castelo ganhou na praia
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