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Esporte

Sem empréstimos, Botafogo prioriza contratações em definitivo com foco em lucro futuro; entenda

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Vendas recentes de Luiz Henrique, Júnior Santos e Carlos Alberto são exemplo do modelo adotado pelo Alvinegro Elo com reforços: entenda o que faz o "liaison" no Botafogo

O Botafogo não tem nenhum jogador do elenco principal com vínculo por empréstimo. Os oito reforços já anunciados para esse início de 2025 chegaram com vínculo definitivo e, consequentemente, obrigaram o Alvinegro a desembolsar altas cifras na janela de transferências - foram quase R$ 500 milhões investidos.

Esse modelo de negócio adotado como prioridade é uma filosofia interna da SAF. A ideia é sempre aumentar os ativos internos - investimento que tende a gerar lucro futuro a partir da valorização. Além disso, com a alta exigência técnica atual de jogadores de "ponta", dificilmente eles seriam liberados por empréstimo ao clube.

Santiago Rodríguez em treino do Botafogo

Vitor Silva/BFR

Mas o foco central está em dois pontos: ganho esportivo, com resultado e amostragem em campo, e, posteriormente, ganho financeiro significativo, que é lucro obtido com a venda dos atletas.

Exemplos recentes são as vendas dos atacantes Luiz Henrique, Júnior Santos e Carlos Alberto. Veja abaixo:

Valores de transferências do Botafogo

Júnior Santos foi vendido em janeiro para o Atlético-MG

Daniela Veiga / Atlético

O perfil de contratações também é de jogadores mais jovens, que tendem a ter um percentual maior de valorização. Aqueles que já estão no clube e não recebem minutos em campo são emprestados para que possam estar na vitrine.

O volante Newton, por exemplo, que começou a disputa do Carioca em 2024, foi cedido ao Criciúma no mesmo ano, virou titular, retornou ao Botafogo e teve contrato renovado a partir de nova avaliação.

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No elenco atual, não há nenhum jogador emprestado, mas isso não quer dizer que seja uma prática proibida. Durante a janela, o Alvinegro até tentou - como primeira investida - trazer o meia Rollheiser, do Benfica, dessa forma. A ação foi uma "abertura de portas" para as conversas porque o argentino não estava sendo aproveitado no clube português.

Porém, as transferências "provisórias" são prioridade para circulação de ativos interna - ou seja, dentro da Eagle Holding, rede multiclubes de Textor. Caso do zagueiro Adryelson, que era do Lyon, e foi cedido na reta final da temporada passada para o Alvinegro - Jeffinho, no início do ano, foi no mesmo formato.

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