Uma onda de ataques russos deixou pelo menos 23 mortos no leste da Ucrânia nas últimas 24 horas. O ataque mais grave ocorreu em Dobropillia, na região de Donetsk, onde um segundo míssil foi lançado quando os serviços de emergência chegaram ao local.
Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o ataque no centro de Dobropillia, na noite de sexta-feira, atingiu oito prédios residenciais e um centro comercial. Pelo menos onze pessoas morreram e 50 ficaram feridas, incluindo sete crianças.
"O ataque foi deliberadamente calculado para causar o máximo de dano", denunciou Zelensky na plataforma Telegram, acrescentando que "esses ataques mostram que os objetivos da Rússia permanecem inalterados".
"This is the city of Dobropillia, Donetsk region.While rescuers were working, they were struck again by a Shahed. At least 11 Ukrainians were killed and 30 others were injured" @blue_eyedKeti
— Staffanh (@espeedwave) March 8, 2025
???????????????????????????????? pic.twitter.com/KXXKZzXtAj
"Tragicamente, onze pessoas perderam a vida. Minhas condolências às famílias e entes queridos. Entre as vítimas, há um funcionário do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia. O segundo ataque ocorreu quando os socorristas começaram a trabalhar", afirmou o presidente ucraniano.
Entre sexta-feira e este sábado, "houve também outros bombardeios na região de Donetsk", que resultaram na morte de nove pessoas e deixaram 13 feridos.
Já um ataque contra uma empresa em Bohodukhiv, na região de Kharkiv, matou três pessoas e feriu outras sete, segundo o chefe regional Oleh Synyehubov, citado pela BBC.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, sob o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, que se tornou independente em 1991 após a dissolução da União Soviética. Desde então, a Ucrânia tem se afastado da influência de Moscou e se aproximado da Europa e do Ocidente.
A guerra já causou dezenas de milhares de mortes de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em larga escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kyiv têm atacado alvos em território russo próximos à fronteira e na Península da Crimeia, anexada ilegalmente pela Rússia em 2014.
Leia Também: Funcionária que apoiou Trump foi despedida por ele: "Não entendo"
Fonte: noticias ao minuto