Treinador mais vitorioso da história do Real Madrid, italiano diz que gostaria de ser uma mosca para entender a cabeça dos atletas Carlo Ancelotti exalta Vini Jr. como melhor do mundo: "Merece"
Técnico mais vitorioso da história do Real Madrid, Carlo Ancelotti é conhecido pelo ótimo relacionamento com os atletas. Mas nem sempre foi assim. Em entrevista ao "PorettiCast", do ator Giacomo Poretti, revelou que já passou por situações embaraçosas durante a carreira.
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- Muitos jogadores tiveram problemas comigo, mas no final tudo se solucionou. Havia um jogador, e não direi seu nome, que quando eu falava no vestiário, botava uma toalha na cara para não me escutar. Era o início da carreira dele. Um dia o disse: "Não podemos continuar assim". Há jogadores que quando você os deixa no banco, custa para eles te saudar pela manhã. Aí confundem a pessoa com o jogador.
- Eu gostaria de ser uma mosca para escutar o que diz um jogador quando não joga e volta para casa. Muitos jogadores discutiram comigo - afirmou Ancelotti, que foi um meio-campista com passagens pelos gigantes Milan, Roma, Parma e seleção italiana.
Um dos grandes defensores de Vinicius Junior, Ancelotti voltou a se posicionar contra o racismo e citou que não só o pupilo sofre com isso.
- Vinicius sofre muitos ataques racistas, mas ele não é o único. Também aconteceu com Nico Williams (da seleção espanhola e do Athletic Bilbao). É preciso dar muitos passos à frente. O fato de serem bons jogadores pode ser uma desculpa para atacá-los, mas não pode acontecer.
Ainda na entrevista, o italiano de 65 anos falou sobre Mbappé, que vive grande momento em Madri. Para ele, o sucesso do comandado não está restrito a treinamentos, mas também a um dom.
- Mbappé não chegou a esse nível por treinar desde o primeiro dia de sua vida e sim porque a mãe natureza o deu um talento especial. Ele tem sabido geri-lo com compromisso e sacrifício. Os jovens devem utilizar o esporte para aprender, é uma escola da vida.
Carlo Ancelotti em entrevista coletiva nesta terça-feira
Efe
