Mandatário alvinegro quer aliar intensidade do trabalho europeu ao talento dos jogadores sul-americanos e vê espanhol com grandes chances de potencializar o time de 2024 Artur recebe a camisa 7 e é apresentado no Botafogo
A saga do Botafogo por um treinador para substituir Artur Jorge continua, mas há um novo preferido: o espanhol Rafa Benítez, de 64 anos. É John Textor quem concentra a tratativa com o técnico. Não há prazo para uma definição.
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Os primeiros contatos ocorreram. Desta forma, o próximo passo é a negociação salarial e tempo de contrato. Se houver acordo, Benítez será o novo comandante do Glorioso, que está sem técnico desde 3 de janeiro, quando anunciou a saída de Artur Jorge para o Al-Rayyan.
Rafa Benítez, ex-técnico do Celta de Vigo
Site oficial/Celta
O treinador era uma das três opções analisadas por Textor, dono da SAF. Vasco Matos, do Santa Clara, e Tata Martino, livre no mercado, eram os outros dois nomes. O argentino, no entanto, deu entrevista a uma rádio argentina na qual descartou assumir um clube no momento.
Vasco Matos foi entrevistado, demonstrou interesse na oportunidade no Brasil e agradou aos alvinegros, mas a diretoria o considera uma aposta.
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Intensidade europeia aliada aos talentos sul-americanos
No clube, não se sabe quem será o treinador e quando ele deve chegar. A decisão será de Textor, que pretende manter o estilo de jogo intenso que conduziu o Alvinegro aos títulos da Libertadores e do Brasileirão em 2024.
Para isso, o empresário está inclinado a contratar um europeu. Ele deseja encaixar a filosofia do trabalho, considerando intensidade, principalmente no treinamento, com o talento e habilidade dos jogadores sul-americanos.
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Não há preocupação com prazo, mas no acerto do nome - Textor já havia dito que considera o mês de abril como início da temporada. Enquanto não define o treinador, o Botafogo busca as oito contratações que pretende nessa primeira janela de transferência - cinco já foram feitas, mas restam ainda três nomes. Independente do técnico, o Alvinegro escolhe jogadores dentro das características que pretende ver no time.
O esquema tático, por exemplo, não está em discussão. O foco está no modelo de treinamento e intensidade que os europeus podem conseguir imprimir no futebol brasileiro. Nisso, Rafa Benítez leva vantagem e, por estar sem clube, a negociação tende a caminhar mais rapidamente.
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Rafa Benítez tem como ponto alto da carreira o título da Champions League de 2005 com o Liverpool, em final histórica contra o Milan. Desde então, passou por Inter de Milão (com a qual ganhou o Mundial de Clubes de 2010), Chelsea, Napoli, Real Madrid, Newcastle, Dalian Pro (China), Everton e Celta.
Em seu último trabalho, comandou o Celta em 33 jogos e obteve nove vitórias, nove empates e 15 derrotas.
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