Liga cobra pagamentos não finalizados pelo time inglês por negociações feitas entre 2012 e 2019. Compras de Eto'o, Hazard e Willian são investigadas Gringolândia analisa vai e vem do Chelsea no mercado de transferências
O Chelsea conversa com a Premier League para ter o "nome limpo". A equipe inglesa possui pagamentos incompletos por negociações ocorridas entre 2012 e 2019, quando o russo Roman Abramovich era o dono do clube. Os pagamentos investigados são das transferências de Eto'o, Hazard e do brasileiro Willian.
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Stamford Bridge, casa do Chelsea
Bryn Lennon/Getty Images
A Premier League investiga pagamentos conectados às contratações de Eto'o e Willian em 2013, quando deixaram o Anzhi Makhachkala, da Rússia. Outros pagamentos relacionados à contratação de Hazard também são investigados pela liga.
De acordo com o The Guardian, registros financeiros indicam que pagamentos não relacionados às taxas de transferência foram feitos para as empresas Tobeo Services Inc e Fernington Invest Corp, sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, que oferecem cargas tributárias baixas e são conhecidas como paraíso fiscal. O jornal informa que os jogadores não sabiam dos pagamentos.
Em julho de 2023, o Chelsea foi condenado pelo Comitê de Controle Financeiro de Clubes da Uefa a pagar 10 milhões de euros (R$ 52,1 milhões na época) por infringir a política de fair play financeiro.
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Roman Abramovich Chelsea
Getty Images
Poucos meses depois da punição, foram vazados documentos da Era Abramovich que indicavam uma série de pagamentos milionários a empresas de propriedade do russo a entidades ligadas a negócios que pareciam beneficiar seu clube.
Roman Abramovich comprou o Chelsea em 2003 e permaneceu como dono até 2022, quando foi forçado a vender o clube por sanções impostas pelo governo do Reino Unido a oligarcas que apoiavam o governo russo.
Todd Boehly comprou o Chelsea em maio de 2022 por 140 milhões de libras (R$ 877 milhões na cotação da época), e agora busca um acordo com a Premier League para finalizar pagamentos incompletos realizados na gestão anterior. Segundo o The Athletic, o clube está confiante para atingir um acordo.
