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Marcos Júnior diz que quer voltar ao Fluminense e explica apelido Kuririn: "Jogada de marketing"

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Há seis temporadas no futebol japonês, atacante de 31 anos evita acompanhar time tricolor: "Fico vendo alguns jogos e passo raiva também, como outros torcedores passavam raiva comigo" Marcos Júnior, ex-Fluminense, explica apelido de Kuririn: "Jogada de marketing"

Esse Kuririn foi uma jogada de marketing. O pessoal já me chamava de Kuririn, aí eu pensei em fazer o Kamehameha, que não é o poder do Kuririn. O do Kuririn é o Kienzan. Mas eu falei: 'Se eu fizer o gol contra o Flamengo eu vou fazer a comemoração'. Acabou que deu certo e repercutiu no Japão depois. Os japoneses queriam até me comprar neste ano de 2018, mas eu fui no outro ano. Quando eu cheguei no Japão virou febre, Kuririn para lá e para cá.

Estratégia. Do japonês, Senryaku. A de Marcos Júnior, ex-Fluminense, foi bem sucedida. Em entrevista ao ge, ele conta que o sucesso do apelido foi tão grande que chegou a ter um contrato para não poder raspar o cabelo. O "Kuririn" conseguiu não só a transferência para o Japão, mas também o carinho dos torcedores locais, que o encheram de presentes da série de animação japonesa Dragon Ball.

Mas a idolatria não veio apenas pelo apelido de Kuririn. Em 2019, o jogador foi artilheiro e campeão da J-League, primeira divisão nacional, em seu primeiro ano pelo Yokohama Marinos. Ao todo, foram dois títulos da Liga Japonesa. E em 2024, já atuando pelo Sanfrecce Hiroshima, o troféu bateu na trave, com o vice-campeonato. Apesar de estar feliz no Japão, Marcos Júnior revela que não pensaria duas vezes na possibilidade de voltar ao Flu.

— Esse ano tive momentos de altos e baixos, mas foi um ano positivo. A gente teve a possibilidade de brigar pelo título, mas na reta final demos um vacilo. Tenho mais um ano de contrato e depois não sei o que eu vou fazer. Hoje eu estou muito feliz na Ásia. Mas, se tiver uma possibilidade de voltar para o Brasil, uma proposta boa, eu ficaria muito feliz. Tenho muita vontade de voltar a jogar aqui no Fluminense. Se eu tiver a oportunidade, com certeza não vou pensar duas vezes.

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Aos 31 anos, atuando no Japão, Marcos Júnior revela: "Apelido de Kuririn foi jogada de marketing"

Caíque Andrade

Relação com o Flu e dicas sobre o Ulsan

Mesmo de longe, Marcos Júnior tem um carinho especial pelo Fluminense. Não apenas por ter atuado como profissional no clube carioca em sete temporadas, mas por ser torcedor e "passar raiva" assistindo aos jogos.

— Muitos torcedores me mandam mensagem. Tenho amigos até hoje no clube. Mas hoje eu evito um pouquinho de acompanhar, porque além de jogar eu sou torcedor. Eu fico vendo alguns jogos e passo raiva também, como outros torcedores passavam raiva comigo. Então, hoje eu procuro não ver muitos jogos do Fluminense — conta o atacante de 31 anos.

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Um dos principais desafios do Fluminense em 2025 será o Mundial de Clubes, onde o Tricolor enfrentará na primeira fase o Ulsan, da Coreia do Sul. Marcos Júnior diz conhecer e deu dicas sobre o estilo de jogo do adversário asiático.

— Conheço o Ulsan. O time coreano é um time muito forte. Tem muita disciplina. Mas o futebol brasileiro tem muita técnica e improviso. Se o Fluminense for bem criativo, tenho certeza que vai passar. A realidade é que o Mundial vai ser difícil. Mas, ninguém sabe. Futebol é 11 contra 11, pode acontecer de tudo — completou.

Marcos Júnior em ação pelo Sanfrecce Hiroshima

Reprodução/Twitter

Um dos momentos mais marcantes da carreira de Marcos Júnior foi a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2012, quando foi vice-campeão e eleito o craque do torneio. Em tempos de Copinha, o atacante guardas boas lembranças de seu surgimento no futebol.

— Se não fosse a Copinha eu não teria subido para o profissional. Apareci bastante. É um dos melhores campeonatos para a base e eu pude disputar três vezes. E depois dessa Copinha (2012) abriu uma porta muito grande para o profissional. Eu não esperava muita coisa na época. Nem esperava que subiria para o profissional. O meu treinador na época disse até que queria me segurar mais na base, mas eu disse para ele que já estava preparado — lembra Marcos Júnior.

Destaque da Copinha de 2012, Marcos Júnior foi imediatamente lançado no time principal pelo técnico Abel Braga. Naquele ano, fez parte do time campeão brasileiro, junto de jogadores como Fred, Deco, Thiago Neves e Rafael Sóbis. Em 2019, foi jogar no Japão, onde teve rápida adaptação.

— O Japão é muito bom. Consegui me adaptar muito rápido. Na alimentação eu sou uma pessoa que não sou fresca, então consigo comer de tudo. No idioma, a gente tem um intérprete que consegue traduzir tudo para a gente, mas eu busquei estudar e consigo conversar um pouco lá. No primeiro ano eu já pude ser artilheiro, campeão, melhor jogador... Coisas que eu não esperava. O japonês é muito disciplinado. Ele corre muito. Nisso eu tive que me adaptar um pouquinho.

Marcos Júnior tem mais um ano de contrato com o Sanfrecce Yokohama, segundo colocado da J-League em 2024. Na equipe japonesa, ele atua junto dos brasileiros Ezequiel, ex-Botafogo, e Douglas Vieira, ex-Juventude, e fez na última temporada quatro gols e três assistências em 19 jogos. Após férias no Rio de Janeiro, o atleta já se reapresentou à equipe para pré-temporada na Turquia.

Ex-Fluminense, Marcos Junior estreou pelo Sanfrecce Hiroshima com gol no Campeonato Japonênes; relembre

Ge

Globoesporte.com

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