Grupo vive na Terra Indígena (TI) Massaco, localizada entre Alta Floresta d'Oeste (RO) e São Francisco do Guaporé (RO). Os registros foram feitos durante expedições no início de 2024.
Foto mostra nove indígenas que vivem em isolamento voluntário com idades estimadas entre 20 e 40 anos.
Reprodução CGIIRC/Funai
Imagens inéditas de povos indígenas isolados no interior de Rondônia foram divulgadas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O grupo vive na Terra Indígena (TI) Massaco, localizada entre Alta Floresta do Oeste (RO) e São Francisco do Guaporé (RO)."
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Os registros foram feitos durante expedições da Funai no início de 2024 e mostram um grupo de nove indígenas, todos do sexo masculino, com idades estimadas entre 20 e 40 anos, interagindo com objetos deixados pela equipe de proteção. A etnia do grupo ainda é desconhecida.
???? Veja todas as fotos divulgadas:
TI Massaco em fevereiro de 2024 no momento em que os isolados retiravam machados e facões deixados pela equipe da Funai
Reprodução CGIIRC/Funai
Nove indígenas que vivem em isolamento voluntário com idades estimadas entre 20 e 40 anos.
Reprodução CGIIRC/Funai
Abrigos temporários de indígenas isolados identificados pela equipe da Funai
Reprodução CGIIRC/Funai
A TI Massaco foi demarcada e regularizada pelo Decreto de 11 de dezembro de 1998. O tamanho da área ultrapassa 400 mil hectares, sendo que 97,5% das terras estão sobrepostas à Reserva Biológica do Guaporé (REBIO Guaporé).
Antes de serem fotografados, o grupo isolado deixava diversos vestígios, como armadilhas, abrigos temporários, pontos de coleta de mel e alimentos. Para os agentes, essa aproximação pode estar relacionada à necessidade que os indígenas estão tendo de buscar recursos para sua sobrevivência.
De acordo com a Funai, a presença do grupo naquelas terras reforça a necessidade de proteção territorial que possam ameaçar à sua sobrevivência. As atividades de monitoramento também confirmaram a presença de isolados na Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo, em Mato Grosso.
Indígena Kawahiva do Rio Pardo, identificado por uma armadilha fotográfica em novembro de 2020
Reprodução CGIIRC/Funai
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