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Embora inusitado, a surpresa não impactou a rotina de trabalho da equipe. Após estacionar em um local seguro, a equipe improvisou um método para retirar o animal. Cobra encontrado no carro da equipe de reportagem da Rede Amazônica em ROTiago FrotaUma visita inesperada marcou a rotina da equipe de reportagem da Rede Amazônica neste sabado (11), em Porto Velho: enquanto o repórter e cinegrafista se deslocavam para fazer uma reportagem, uma cobra em movimento resolveu aparecer no para-brisa do veículo, surpreendendo a equipe. Ao g1, o cinegrafista Tiago Frota informou que, apesar do susto inicial, já teve outras experiências como essa, já que é morador da zona rural da cidade."Pra mim já virou rotina. Ela não fez mal nenhum, então fiquei tranquilo. Provavelmente, a cobra subiu por causa do calor do motor", explicou.O repórter Marcelo Moreira, que também estava no veículo, disse que ficou mais apreensivo, porém foi tranquilizado pela colega. "Nunca tinha visto. Quando eu encontrei a cobra eu fiquei parado esperando que ela saísse do local, o que não aconteceu", disse o repórter.Cobra 'pega carona' em carro de reportagem da Rede Amazônica em ROTiago FrotaApós estacionar em um local seguro, a equipe improvisou um método para retirar o animal. Usando um galho de árvore, eles guiaram a cobra até uma área de mata próxima, onde ela foi solta. Segundo Marcelo Moreira, o animal não parecia ser venenoso, mas optaram por não tocá-lo diretamente. "Ela passou pro galho e depois seguiu para a mata", relatou.Embora inusitado, a surpresa não impactou a rotina de trabalho da equipe. Logo depois, os dois continuaram com a produção do trabalho que estavam fazendo. "Não causou atrasos. Resolvemos rapidamente e seguimos normalmente com o que precisávamos fazer", concluiu Marcelo Moreira.De acordo com a doutora em Biodiversidade Biológicas, Marcela Alvares, a cobra encontrada pela equipe é uma Cipó Verde e não é venenosa. No entanto, a sua picada pode causar irritação na pele." A mordida dela vai causar uma pequena hemorragia local. Não é comparável com a ação de outras serpentes, que pode causar uma hemorragia intensa, efeitos neurotóxicos, é mais uma reação local", disse a bióloga.Veja notícias de Rondônia