Treinador elogiou trio mais ofensivo e sonha com convocação para Brasil, Holanda e Argentina Confira a íntegra da coletiva de Ramón e Emiliano Díaz após vitória do Corinthians
O Corinthians está perto de uma vaga na próxima edição da Conmebol Libertadores. Ao bater o Bahia por 3 a 0 nesta terça-feira, na Neo Química Arena, pela penúltima rodada do Brasileirão, o Timão subiu para o sétimo lugar e pode terminar o ano em alta. Porém, além do objetivo coletivo, a comissão técnica traça algumas metas individuais para os jogadores.
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Corinthians 3 x 0 Bahia | Melhores Momentos | 37ª Rodada | Brasileirão 2024
Na pauta, a convocação de Yuri Alberto para a seleção brasileira, a volta de Memphis Depay para a Holanda e uma chance para Rodrigo Garro na Argentina. Ramón e Emiliano Díaz sonham em potencializar o trio pelo reconhecimento nas equipes nacionais.
– Da nossa parte, como comissão técnica, temos objetivos: que Yuri Alberto vá a seleção, que seja artilheiro, que Memphis volte à seleção holandesa, e que Garro possa ter uma chance na seleção argentina. São objetivos claros, espero que em breve eles possam jogar – disse Ramón Díaz, que teve a permanência assegurada para 2025 minutos antes.
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Ramón Díaz quer potencializar Garro, Yuri Alberto e Memphis Depay
Marco Miatelo/AGIF
– Ele demonstrou sua categoria, seu nível. Quando veio, fazia três meses que não jogava. Fizemos um grande trabalho com ele, se recuperou, se preparou... – acrescentou.
Para alcançar este objetivo, a comissão técnica conta com a permanência de Yuri Alberto para 2025.
O atacante, alvo de equipes inglesas neste ano, deve receber sondagens diante do fim de temporada em alto nível. O camisa 9 chegou a 30 gols em 2024 e virou artilheiro do país ao lado de Pedro, do Flamengo.
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– Isso já não depende de nós, depende do jogador, da diretoria... Fico feliz porque o Yuri é um exemplo de vida. Falei hoje para ele que a filha dele tem que estar orgulhosa dele. Ele é um exemplo para a garotada, que há sempre que acreditar e trabalhar – destacou Emiliano Díaz.
– Mesmo nos momentos ruins ele vinha com um sorriso incrível. Muitas vezes aqui nas entrevistas me perguntavam porque não tirávamos ele. Aí está. Tomara que ele possa ficar, é um jogador importante para nós, vamos tentar convencê-lo... Mas não depende de nós – disse.
Com o resultado conquistado, o Corinthians chegou a 53 pontos e pode assegurar vaga na Libertadores nesta quarta-feira, caso o Cruzeiro seja derrotado pelo Palmeiras.
A despedida do Timão em 2024 será no domingo, às 16h (de Brasília), diante do Grêmio, em Porto Alegre.
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Mais respostas de Ramón Díaz:
Análise do jogo (Ramón)
– Sabíamos da importância da partida. Para o Corinthians hoje era muito importante essa partida, estávamos as duas equipes com chances de classificar para a Libertadores. Era fundamental e principalmente jogando bem. Bahia é uma grande equipe, tem um grande treinador e vem conseguindo grandes resultados, como a gente. Estou muito feliz pelo resultado.
Fase do ataque (Ramón)
– O ataque está passando um grande momento. Em meu ponto de vista, para sermos efetivos tem que haver uma estrutura. Se armou uma estrutura realmente boa, com um meio de campo que joga muito bem, da metade do campo para frente com Garro, Memphis e Yuri somos perigosos. É a estrutura que permite que tenhamos um grande ataque. Tem posse, pressão... Nesse trabalho, se pode realizar, principalmente na parte final do campo, que é a mais importante.
Sequência de vitórias (Emiliano)
– A gente veio com um objetivo claro e nós sempre falamos que o mais importante era o Brasileirão. Depois foi acontecendo de avançar nas Copas, o sonho foi grande, ficamos no meio do caminho com um sabor triste. Aqui quando os resultados não acontecem o responsável é sempre o treinador. Estamos acostumados a lidar com essas coisas.
– Não gostamos de falar de balanço nosso, são os outros que têm que falar. Graças a Deus, em todos os clubes que passamos cumprimos os objetivos. Faz 10 anos que em todos os clubes que passamos... Nos pediam títulos, davam títulos. Nos pediam para fugir do rebaixamento, fugíamos. Graças a Deus, a esse grupo e à diretoria, apesar das dificuldades, sabíamos que iríamos cumprir os objetivos.
– O time engrenou e estamos a um passo. Falaram que jamais um time saiu da zona em que estávamos e se classificou para a Libertadores. Se Deus quiser, vamos alcançar esse objetivo, estamos sonhando com a vaga na Libertadores.
Janela do meio do ano (Emiliano)
– Foi fundamental, o time vinha passando um momento difícil. Não há mágica no futebol, mesmo um excelente treinador não vai conseguir fazer um grande trabalho sem a matéria-prima, os jogadores. Foi uma janela perfeita, olhamos com o "scout", há muita gente que trabalha com isso. Graças a Deus deu tudo certo.
– Chegaram jogadores com "hierarquia", sobretudo ganhadores, jogadores que estão acostumados a brigar por títulos. Com Fabinho, trouxemos jogadores acostumados a ganhar título, é isso o que faz o Corinthians crescer, não pensar em rebaixamento, pensar em título.
Físico do time (Emiliano)
– É fundamental ter dentro da estrutura também a parte médica, psicológica, física... Com o professor (Diego) estamos trabalhando há muitos anos, tudo fica mais fácil, a comunicação é simples do que temos que fazer.
– O clube está em um bom caminho, há coisas para corrigir, crescer. Mas estamos felizes porque tivemos muitas competições, jogos a cada três dias, soubemos controlar o esforço dos jogadores. Isso foi importante para que acontecesse o que está acontecendo agora, o time crescer, jogar bem, competir... Queremos terminar bem no domingo.
Raniele (Emiliano)
– Tanto Rani, Breno, Charles, Carrillo... todos estão em bom momento e a briga é grande. Não pode relaxar. Se um relaxa, a competição interna é grande. Raniele se preparou, demonstrou quando precisava. Mesmo quando não jogava, estava se preparando. Todos sabem que não pode relaxar um minuto. O que fez crescer Rani é a competição intera, eles sabem que não podem relaxar nunca.
Evolução do time (Emiliano)
– Não temos outra forma de trabalhar, sempre cumprimos os objetivos nos clubes que passamos. Sempre do mesmo jeito: trabalhar, união, humildade e acreditar. Todos nós internamente acreditávamos, não é uma surpresa o que está acontecendo, sabíamos da qualidade do grupo. Lá dentro há uma harmonia de trabalho grande, você chega no CT e respira algo que não era a zona de rebaixamento. Sempre houve harmonia no grupo, com discussões, com problemas, como acontece em qualquer família, mas com união e humildade.
Esquema de jogo (Ramón)
– Gosto muito da tática que usamos, também temos características de jogadores que podem atuar dessa maneira. Dois pontas, Memphis recuando, podendo jogar, volantes que jogam bem, são inteligentes taticamente... Gostei muito, se não estou equivocado, nos últimos sete ou oito jogos atuamos da mesma maneira.
– Corrigimos erros táticos e o time foi crescendo com o trabalho tático, a quantidade de trabalho que fazíamos na semana. Terminamos jogando dessa maneira porque temos jogadores que podem atuar dessa maneira. Estamos felizes porque os jogadores responderam bem, a torcida gostou, conseguimos resultados, esperamos terminar domingo da melhor maneira.
Intensidade do time (Ramón)
– O time foi crescendo defensivamente com trabalho, tática... Gustavo e André, na parte defensiva, estiveram muito bem. Tratamos de cobrir o meio para não correr risco. Realmente, o time teve um crescimento na parte defensiva e do meio para frente. A estrutura foi armada, e os jogadores responderam muito bem. Estamos contentes com Hugo, que respondeu da melhor maneira. Cada vez que precisamos, ele respondeu bem.
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