Atacante foi artilheiro da competição com 10 gols marcados Aos 51 min do 2º tempo - gol de dentro da área de Júnior Santos do Botafogo contra o Atlético-MG
A bola que decidiu o primeiro título da Conmebol Libertadores da história do Botafogo veio dos pés do atacante Júnior Santos. O gol do título alvinegro na vitória por 3 a 1 sobre o o Atlético-MG foi o 10º dele na competição, o artilheiro.
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Após a partida, o atacante se emocionou ao falar do pai, falecido em 2021. José Antonio não chegou a ver o filho como jogador profissional. Sofreu um AVC enquanto ele fazia testes no Ituano e perdeu a memória sem vê-lo em campo na elite do futebol brasileiro.
- Agradeço a Deus a oportunidade. Onde ele estiver, está me vendo. Vendo a pessoa que eu me tornei hoje. Quero dedicar ao meu pai. Que ele possa ver o filho dele campeão da Libertadores - afirmou à ESPN às lágrimas.
O baiano começou o ano como destaque do Botafogo. Titular na ponta-direita, chamou a responsabilidade, marcou gols e ajudou a classificar o time para a fase de grupos da competição continental.
Com a chegada de Artur Jorge, migrou mais para o centro do campo, mas não mudou o protagonismo. Quando vivia o melhor momento, sofreu uma fratura na tíbia e ficou três meses longe dos gramados, voltando apenas na reta final.
Mesmo no banco de reservas, entrou e foi importante na conquista continental ao marcar o gol do título, algo que ele falou que sonhara.
- Eu sonhei com isso. Tem um vídeo meu jogando na tribo onde nasci, em Conceição do Jacuípe. Eu jogando descalço no campo de terra. Eu falava que era o Rakitic, depois o Messi. Sempre me imaginei jogando em grandes estádios. Eu falei que tinha algo reservado para mim - destacou.
Júnior Santos em Atlético-MG x Botafogo final Libertadores
REUTERS/Agustin Marcarian
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