No duelo dos argentinos cerebrais, Garro bate Almada com folga nos números do Cartola

Em excelente temporada, meia corintiano tem rendimento bem superior ao campeão mundial do Botafogo Trazemos aqui dois talentosos meias argentinos. Ambos defendem grandes clubes brasileiros e são importantíssimos para as suas equipes. Contudo, quando observamos Thiago Almada e Rodrigo Garro sob os números do Cartola, há uma diferença abissal de produtividade entre eles. O campeão mundial, contratado a peso de ouro pelo Botafogo ao Atlanta United, dos Estados Unidos, não chega aos pés do cérebro do Corinthians, que o trouxe do Talleres no começo do ano.

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Além dos dados do fantasy, os números precisos do Espião Estatístico permitiram a análise do desempenho da dupla e as suas diferenças, que você confere abaixo.

Garro comemora gol do Corinthians contra o Botafogo

Thiago Ribeiro/AGIF

Os indicadores do Cartola já berram a diferença entre ambos. Com 7,20 pontos por jogo, Garro tem média praticamente três vezes maior do que a do compatriota e goleia em vários indicadores. Em gols, 7 a 1 para o corintiano, que atropela nas assistências (9 a 0).

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Uma consequência das diferenças apresentadas acima é a participação em gols. Garro participou de 41% dos tentos corintianos enquanto esteve em campo (16 em 39), enquanto Almada fez o mesmo em apenas 5,9% (1 gol em 17).

Nas pré-assistências, o último toque anterior ao passe decisivo, há um empate: cada um participou de gols dessa maneira uma vez.

Na hora do arremate, o ex-meia do Talleres - que nunca foi convocado para a seleção argentina, mas descartou a possibilidade de se naturalizar brasileiro - também leva vantagem. Somando finalizações para fora, defendidas ou na trave, sua média por partida é maior que a de Almada: 1,23 x 0,92.

Almada em RB Bragantino x Botafogo

Vítor Silva/Botafogo

Garro reforça a sua superioridade em outros scouts que geram pontuação. Tem média destacadamente superior tanto nos desarmes por partida (1,35 x 0,58) e nas faltas sofridas. Ele foi alvo dos rivais 102 vezes, construindo média bem superior ao meio-campista botafoguense: 3,29 a 1,16.

Um item no qual o botafoguense leva vantagem na média não gera pontos, mas tira dos rivais: é o número de cartões provocados nos adversários. O corintiano gerou 31 cartões amarelos e um vermelho nos oponentes (1,03 cartão por jogo), enquanto Almada conseguiu o mesmo 17 vezes em 12 jogos (16 amarelos e um vermelho, média de 1,42 por partida).

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