Contra o Brusque, o venezuelano saiu do banco para garantir a vitória que cravou a permanência do Paysandu na Série B Autor do gol da vitória, Esli García comemora permanência do Paysandu: "Não sei se vou ficar, mas feliz por esse momento"
"Esli, Esli, Esli", a torcida do Paysandu pedia a entrada do atacante venezuelano, nas arquibancadas na Curuzu, no segundo tempo da partida entre Paysandu e Brusque, em jogo decisivo na Série B, realizado na segunda-feira.
Aos 21 minutos da etapa final, o técnico Márcio Fernandes atendeu a Fiel e chamou o baixinho. O atacante justificou o pedido dos bicolores com apenas 13 minutos em campo. Após passe de Borasi, Esli Garcia abriu o placar e fez o estádio bicolor tremer. O lance ainda precisou ser validado pelo VAR antes de, enfim, a torcida do Paysandu comemorar.
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Foi um gol em agradecimento para uma torcida que pode ter visto a última partida do seu xodó na Curuzu.
- Essa torcida merece muito. Queria terminar, queria fechar assim, na Curuzu. Não sei se é a minha última partida na Curuzu, mas queria dizer para torcida que sempre que joguei, eu dei o melhor de mim para ajudar o time. Não sei se vou ficar, muitos sentimentos passam pela minha cabeça, mas feliz pelo momento. O gol é para minha noiva, para a torcida, para Benjamin [Borasi] que está completando aniversário hoje. Feliz. Não tenho mais outras palavras. Obrigado, torcida.
Esli Garcia, atacante do Paysandu
Jorge Luís Totti/Paysandu
O gol marcado pelo ponta fez o time bicolor alcançar 46 pontos e definiu a permanência da equipe bicolor na Série B. Desses pontos, os oito gols de Esli no campeonato contribuíram, no mínimo, com sete pontos para a equipe.
Mesmo assim, ele continuou no banco. Em comparação com Nicolas, por exemplo, que foi titular por boa parte da Série B, mesmo com menos gols, Esli jogou cerca de 600 minutos a menos.
Das oito vezes que o atacante balançou as redes, cinco foram saindo do banco de reservas.
- Nos times acontecem coisas que ninguém nunca vai saber, é futebol, mas sempre acreditei em mim, sempre trabalhei para fazer coisas boas. Vou terminar [o ano] muito feliz na Curuzu. Estou pelos momentos que vivi.
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