Ge
Segundo clube, os xingamentos de Micaelly foram direcionados à jogadora do Palmeiras; caso aconteceu na ida da semifinal Vermelho direto! Micaelly reclama com juiz e é expulsa da partidaA Ferroviária informou na tarde desta terça-feira que entrou com pedido de efeito suspensivo no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) para anulação da suspensão da meia Micaelly, expulsa aos 41 minutos do primeiro tempo da ida da semifinal do Paulistão Feminino contra o Palmeiras. Segundo a súmula, a jogadora xingou o árbitro Hermínio Henrique Kuhn Daldem depois de reclamar ter sofrido falta ao ser derrubada enquanto partia para o contra-ataque. - Expulsa por, após uma disputa de bola, a mesma passa correndo pelas minhas costas e profere as seguintes palavras direcionado a mim "foi falta c... Ah vai se f..." - diz a súmula. Micaelly, da Ferroviária, é expulsa por xingar o árbitro contra o Palmeiras, na semi do Paulista FemininoReprodução/YouTube Federação Paulista de Futebol+ Confira a tabela do Paulista Feminino A Ferroviária, no entanto, contesta a versão do juiz alegando que, pelas imagens da transmissão, seria possível observar uma jogadora do Palmeiras, à esquerda de Micaelly, fazendo gesto com a mão direita para a atleta da AFE indicando que não foi falta e pedindo para ela se levantar.Ainda segundo o clube, os xingamentos de Micaelly foram direcionados à adversária, e não ao árbitro do jogo. - Para nós, é preocupante que reações verbais em um ambiente de emoção intensa, como o futebol, sejam punidas com rigor extremo, especialmente no futebol feminino, enquanto episódios similares – e até mais graves – são recorrentes no futebol masculino sem resultar em expulsões. Essa disparidade levanta um questionamento fundamental: quais são os critérios de aplicação de tais penalidades? Afirmar que a fala foi direcionada a ele, estando de costas, e tomar como ofensa é uma interpretação extremamente relativa e abstrata. – escreveu a Ferroviária em nota.Após a partida, jogadoras e técnica da Ferroviária não pouparam o árbitro de críticas. Entre outros assuntos abordados nas entrevistas, está a marcação de um pênalti para o Palmeiras mesmo com a bola tendo tocado no pé do árbitro na origem da jogada. O lance só foi anulado após pedido de revisão do VAR.Pênalti é desmarcado para o Palmeiras após revisão no VARLeia a nota da FerroviáriaA Associação Ferroviária de Esportes comunica que ingressou junto ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) com o pedido de efeito suspensivo para a suspensão aplicada à jogadora Micaelly, decorrente de sua expulsão durante a partida de ida da semifinal do Campeonato Paulista Feminino.De acordo com a súmula, o árbitro justificou o cartão vermelho afirmando que, após uma disputa de bola, a jogadora teria passado correndo por suas costas e proferido as seguintes palavras: "foi falta, caralho, ah vai se foder," supostamente direcionadas a ele. Contudo, ao analisar a transmissão da partida, é possível observar que a atleta do Palmeiras, posicionada à esquerda de Micaelly, faz um gesto com a mão direita indicando que a jogada não foi falta e sugerindo que a atleta se levantasse. Na sequência, Micaelly responde a essa atitude com a expressão "vai se foder," claramente direcionada à jogadora do Palmeiras e não ao árbitro. No entanto, por estar de costas, o árbitro interpretou equivocadamente que as palavras foram dirigidas a ele.Para nós, é preocupante que reações verbais em um ambiente de emoção intensa, como o futebol, sejam punidas com rigor extremo, especialmente no futebol feminino, enquanto episódios similares – e até mais graves – são recorrentes no futebol masculino sem resultar em expulsões. Essa disparidade levanta um questionamento fundamental: quais são os critérios de aplicação de tais penalidades?Afirmar que a fala foi direcionada a ele, estando de costas, e tomar como ofensa é uma interpretação extremamente relativa e abstrata. Infelizmente, a decisão do árbitro pode ser entendida como um reflexo de um tratamento excessivamente rigoroso ou, possivelmente, de um viés discriminatório, dado que o mesmo rigor não é observado em situações semelhantes no futebol masculino.Como instituição que valoriza o respeito e a igualdade de gênero no esporte, reafirmamos nosso compromisso em lutar por um futebol mais justo e equilibrado. Confiamos que o TJD analisará o caso com imparcialidade e que a proporcionalidade será respeitada, garantindo à nossa atleta o direito de defesa e uma análise justa do ocorrido.Semifinal do Paulista FemininoO jogo envolvido nas polêmicas de arbitragem terminou empatado em 1 a 1. A partida da volta está marcada para sábado, às 15h30, no Allianz Parque. Quem vencer, vai à final. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis. Na outra semifinal, o Corinthians venceu o São Paulo por 1 a 0 fora de casa. A volta é no domingo, às 11h, na Neo Química Arena. O Timão joga pelo empate. O Tricolor precisa vencer por dois gols de diferença para se classificar, ou por um gol para levar a decisão para as penalidades.