Meia é o convidado do Boleiragem desta segunda, às 22h (de Brasília), no sportv Veiga: "Palmeiras é isso, não dá pra gente desacreditar nunca"
Orgulho e confiança. Não é nome de livro da escritora inglesa Jane Austen. É o sentimento que mora no peito de Raphael Veiga, no dia seguinte à atuação de almanaque que teve contra o Juventude, em Caxias do Sul. Ele desfilou em campo na vitória por 5 a 3, fazendo três gols no jogo em que fez o Verdão colar no líder Botafogo.
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Veiga recebeu Caio Ribeiro e Roger Flores na sala de estar da Academia do Futebol, menos de 24 horas depois de brilhar no Brasileirão. A entrevista completa vai ao ar nesta segunda no Boleiragem, do sportv, a partir das 22h.
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Marcella Azevedo
– Ainda tem oito jogos, dá para ver que Brasileirão é uma loucura. E está ficando parecido com o do ano passado. Para mim é um motivo de alegria estar vivendo tudo isso, pela identificação que sempre tive com o Palmeiras – resumiu.
O camisa 23 do Verdão nasceu em São Paulo e é palmeirense desde criança. Contabilizando 99 gols pelo clube em 320 jogos, Veiga igualou a marca do Edmundo e abriu uma possibilidade cruel para a torcida do rival Corinthians.
– Claro que vou fazer de tudo para o centésimo gol sair no próximo jogo, contra o Fortaleza. Mas... se não sair, não ia ser mal fazer contra o Corinthians, na outra rodada.
Roger e Caio quiseram saber qual o segredo da força mental palmeirense, desde a chegada do treinador Abel Ferreira, em 2020.
– A gente criou uma casca muito grande para chegar preparado mentalmente nestes momentos. Quando parece que não vamos ganhar, a gente ganha. Quando estamos desacreditados, ganhamos. O Botafogo é líder, mas a gente sabe que é difícil sustentar o primeiro lugar de um Brasileirão. Vamos fazer igual o ano passado, apertar ao máximo! Aproveitar cada jogo e cada ponto.
Mas tem treino para desenvolver esta força mental?
– Eu não acho que é treinado, mas vivenciado. Quanto mais se expõe a situações de pressão e desconforto, mais a sua área de conforto vai aumentar. Então hoje a gente fica confortável em momentos de pressão. Temos nosso objetivo, fazemos o gol, continuamos jogando da forma como começamos e se tomamos um gol, também vamos continuar fazendo aquilo.
– Muitas equipes se desesperam, a gente tem nosso padrão e faz independente de estar vencendo ou perdendo. Isto criou uma mentalidade muito forte, por ter padrões definidos, independente do adversário ou da fase do campeonato – declarou.
E contra o Fortaleza, no sábado, já é uma final?
– Não. Faltam oito jogos e todos os jogos valem três pontos. O importante é saber que contra o Fortaleza é sempre jogo difícil, são muito entrosados e virão com o objetivo de ganhar – completou.
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