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Rodrigo Caetano faz coro a Dorival sobre Seleção na próxima Copa: "Vamos em ótimas condições"

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Por Virtual Rondônia em 09/09/2024 às 23:23:24
Ao Boleiragem, dirigente apoia treinador, que prometeu a presença do Brasil na final da próxima Copa do Mundo. Também convidado, Gamarra vê declaração como mudança de mentalidade Diretor de seleções da CBF, Rodrigo Caetano foi o entrevistado do programa Boleiragem, nesta segunda-feira. Entre os vários assuntos debatidos (confira as aspas completas no final da reportagem), um dos destaques foi a declaração de Dorival Júnior, que voltou a afirmar que o Brasil "estará na final da próxima Copa do Mundo". O técnico ganhou coro do dirigente.

— O (Dorival) Junior, que eu conheço há mais de 20 anos, repete isso no nosso ambiente interno. Justamente por aquilo que ele vê. São 22 anos que ele percorre, muitos deles com sucesso. Agora ele tem a oportunidade de ser técnico da Seleção Brasileira e ter em mãos essa qualidade absurda. Por mais que a gente entenda que ainda é início, são dois anos pela frente. São muitos jogos pela frente. É algo que é possível, sim. Hoje falasse no Estevão porque o Endrick já deixou de ser tão jovem. As coisas são muito rápidas. Por isso temos que ter a calma. Por isso, comungo com ele que, essa Seleção, vai chegar em ótimas condições em 2026 — afirmou Rodrigo Caetano.

O dirigente também falou sobre o planejamento para a partida contra o Paraguai, nesta terça-feira, no Defensores del Chaco. Para Rodrigo Caetano, a busca da Seleção Brasileira é, além dos resultados, por uma melhor performance.

— Será um confronto extremamente difícil (contra o Paraguai). O atual técnico do Paraguai nos impôs muita dificuldade pela Costa Rica. Isso dificultou a nossa campanha na Copa América. Contra o Paraguai, o jogo estava equilibrado até termos desequilíbrios individuais ao nosso favor. Mas creio num equilíbrio no jogo. O resultado (contra o Equador) era importante porque os últimos quatro resultados (nas Eliminatórias) não eram normais. Fomos para um jogo onde era obrigatória a reação dentro de casa. Há uma busca incessante por performance. Mas os jogadores também são seres humanos. É natural que, quando não tem resultado, eles tenham insegurança na tomada de decisão. Não é porque são grandes craques que não sentem. Nossa esperança é que possamos vencer, mas também queremos ter uma evolução a nível de performance.

Gamarra e Rodrigo Caetano no Boleiragem

Bruno Cassucci/ge.globo

Também convidado do Boleiragem, o ex-zagueiro Gamarra, ídolos de vários clubes do Brasil, destacou a declaração de Dorival e a vê como a possibilidade de uma mudança de mentalidade dentro da Seleção Brasileira.

— O Brasil sempre é temido. Ainda é o maior vencedor do mundo. Tem ainda muito crédito. É bom que Dorival chame o que quer. Falou que vai jogar a final e ele tem que colocar na cabeça dos jogadores que vai chegar. E quando um marca um caminho, sempre se chega. Ainda mais com os jogadores que tem o Brasil. Tem muitos meninos crescendo.

A Seleção Brasileira ocupa a quarta colocação das Eliminatórias, com dez pontos, oito a menos do que a líder Argentina. Ela volta a campo nesta terça-feira, onde enfrenta o Paraguai, que é o sétimo, com seis pontos. A partida acontece em Assunção.

Confira outras respostas de Rodrigo Caetano:

Mudança de técnico do Paraguai influencia?

— Apesar de desfalcada, a seleção uruguaia é a seleção uruguaia. Tinha a despedida do Suárez, tinha um ambiente todo favorável. O Paraguai jogou muito bem jogando de forma simples, voltando às origens, atuando mais na defesa. Muitos zagueiros paraguaios brilham por causa disso. No Galo, tem o Junior Alonso, que trabalhou comigo. Eles exportam muitos zagueiros. Eles fizeram apenas um gol, mas sofreram apenas três gols nas Eliminatórias. O Brasil vai ter que superar esse estádio lotado e essa defesa muito fechada.

Por que Guilherme Arana parece mais tímido?

— Preciso relatar algumas situações. Tem aquele período reduzido que vocês acompanham o treinamento. Mas a parte vem depois. O Dorival e toda a comissão técnica exercita muito os movimentos. Quando a bola bate na lateral, é novamente percorrer os homens de meio e os zagueiros para que a linha de trás chegue compacta. Isso tem sido normal nos treinamentos. Para que o último terço surta efeito como todos nós esperamos.

— Com relação ao Arana, para que o Vini fique no mano a mano com o adversário, é normal que ele fique mais por dentro. Para deixar o setor menos povoado (para o Vinicius). Isso aconteceu muitas vezes no Galo onde o lateral é quase um segundo volante. No clube, ele é o que alarga o campo. Mas aqui ele joga de forma diferente e tem capacidade para exercer essa função.

Comprometimento dos atletas

— Gostaria de ressaltar uma situação que podemos falar além do campo. Falar do nível de comprometimento dos atletas. Até ontem, eu trabalhava em clube e pensava no nível de comprometimento dos atletas. Me impressionou demais o nível de profissionalismo desses atletas. Jovens ainda muitos deles. O quanto eles sentem esse prazer e essa troca com o torcedor. Tinha essa curiosidade e hoje vejo que é algo impressionante.

Bolívia mandar jogo em El Alto

— É outro jogo, é outro esporte. Mas é permitido e eles aproveitam disso.

Projeto esportivo

— São 21 anos em clube. Tenho que agradecer ao Ednaldo (pela oportunidade na seleção). É muito tempo de estrada, com muita dinâmica. Tem muita coisa que você faz e o diretor de futebol é resumido a contratar. Você ficar caracterizado como só quem monta elenco, é pouco. Por isso, ao chegar na seleção, essas outras funções faz parte da nossa rotina. Falamos que fazemos mais coisas, mas não tem eco. A seleção é isso. É planejar o tempo todo. Constantemente estamos monitorando o departamento médico dos clubes, por exemplo. As coisas são muito rápidas. As vezes você está com a relação pronta e, no mesmo dia, tem a informação de que um atleta não está disponível. O presidente Ednaldo nos deu a liberdade para contar com grandes profissionais. Você observa nos mínimos detalhes se existe organização ou não. Após quase sete meses, entendemos como as coisas funcionam. Acho que foi por isso que o Danilo fez o comentário na coletiva.

O que levou dos clubes para a Seleção?

— Levo que os jogadores percebam que há um estudo para eles. Não é só o campo. Tenho convicção que, quando ele percebe isso, ele se sente mais encorajado. As vezes o diretor é muito cobrado por contratações, mas aqui (na Seleção) mostramos que somos mais que isso.

Lesão de Pedro

— Queria em nome de todos nós da CBF mandar um grande abraço para o Pedro. Nos solidarizamos com ele. Muitas vezes o torcedor vê o atleta como super herói. Alguns até carregam o nome de super herói. Além desse super artilheiro que ele é, vimos que ele é um garoto de ouro. Tentamos e fizemos todas as nossas obrigações para dar as condições e conforto para ele. O lance foi sozinho. Ele meio que escorregou. Já estava na parte tática. O joelho girou e acabou dando aquele chicote. O atleta sabe, ainda mais no caso dele, que já teve. Ele percebeu que era algo um pouco mais grave. O departamento médico fez todos os exames. No mesmo instante falamos com o departamento médico do Flamengo. Seguimos falando com ele para minimizar essa tristeza. Ele vai voltar mais forte.

Fonte: Ge

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