Volante tem sido destaque nas Copas como zagueiro e com presença de área no ataque Rodrigo Battaglia tem se transformado no protagonista do Atlético-MG nas copas: marcou gol na classificação contra o San Lorenzo, pela Conmebol Libertadores, e no duelo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, diante do São Paulo. Da zaga para o gol.
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O bom momento é celebrado pelo argentino. Na segunda temporada pelo clube, a escolha por jogar na América do Sul não foi fácil, mas, hoje, ele vê com bons olhos.
Antes, Battaglia atuou no futebol espanhol e por oito anos em Portugal. O início da carreira foi no futebol argentino (Vélez, Huracán e Racing).
"É uma fase boa. Pessoalmente, estou muito feliz de estar no Atlético. Foi uma decisão bem difícil de deixar a Europa para vir ao Brasil."
- Era um campeonato que eu não conhecia. Mas foi um grande passo na minha carreira. Estamos lutando em quase todas as frentes - em entrevista à ESPN.
Battaglia é nome consolidado com Gabriel Milito. Mas, para isso, deixou o meio-campo para atuar como zagueiro. Algo novo na carreira dele.
- Estou em momento mais maduro, não sou um menino. Se fosse há dez anos (mudança de posição), poderia ser diferente. Hoje, não tenho problema com isso. Posso jogar de zagueiro, de volante. Estou me adaptando, aprendendo muito. Nunca tinha jogado ali. Tenho colegas que me ajudam.
Battaglia marcou gols contra San Lorenzo e São Paulo
Fernando Moreno/AGIF
Aos 33 anos, o volante/zagueiro tinha pouco conhecimento do futebol brasileiro. Agora, vive a intensa maratona de jogos do calendário, mas se derrete ao talento.
- Tudo entra: gramados, distâncias, viajar a cada dois, três dias. É o mais difícil de adaptar. O jogo, aqui, é mais loucura, muita transição. Você tem muito talento, o jogador brasileiro gosta do drible. Na Europa não é tão assim. Esse calendário é uma completa loucura.
Copas e Brasileiro
- A mensagem é clara. Queremos competir em todos os torneios. Temos um grupo para isso. Mas temos que ser realistas. Nas copas, estamos em decisões, no Brasileiro estamos distantes dos primeiros colocados. Não temos um campeonato definido. Lutaremos por tudo. Ano passado, nessa altura, estávamos fora de tudo.
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