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Zubeldía testa nova formação tática do meio campo às vésperas de mata-mata na Libertadores

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Por Virtual Rondônia em 12/08/2024 às 08:13:01
Técnico destaca a importância de valorizar as características individuais de cada jogador na montagem do time e como isso impacta na organização do time em campo São Paulo 1 x 0 Atlético-GO | Melhores Momentos | 22ª Rodada | Brasileirão 2024

Próximo de completar quatro meses no comando do São Paulo, Luis Zubeldía começa a apresentar mais variações táticas para a equipe, além de dar uma maior rodagem ao elenco, após uma longa sequência com poucas alterações no time titular.

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Na partida contra o Atlético-GO, no último domingo, no Morumbis, o treinador levou a campo um time formado por reservas, visando o confronto contra o Nacional-URU, pela Conmebol Libertadores, na próxima quinta-feira.

Zubeldía e Maxi Cuberas em São Paulo x Atlético-GO

Marcos Ribolli

Além da mudança nas peças, o treinador alterou o sistema do meio-campo são-paulino, que vinha atuando com dois volantes mais alinhados e um meia-atacante centralizado, para um esquema com um primeiro volante, Liziero, e dois meias mais alinhados à frente, que foram Marcos Antônio e Rodrigo Nestor, este segundo com uma liberdade um pouco maior para se aproximar dos atacantes.

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Zubeldía explicou que a opção por essa forma de jogar se deu para privilegiar as características dos jogadores que foram a campo, já que nenhum dos meio-campistas que iniciaram a partida têm caracteristicas para exercer a função de meia-atacante como Luciano vem fazendo, tampouco Rato e Michel Araújo têm a mesma capacidade de um contra um de Lucas e Ferreira.

Portanto, o técnico demonstrou que sempre levará em conta os atributos individuas dos atletas que irão a campo, para organizá-los da melhor forma desde o início do jogo ou mesmo com mudanças feitas no decorrer das partidas.

– Não posso ignorar as características dos jogadores. Desde o primeiro dia, sei que Nestor pode render melhor na parte interna do campo, Michel possivelmente também. Desde o dia um sei que Rato rende melhor aberto e às vezes por dentro. Erick o mesmo. Ferreira pode oscilar entre o lado esquerdo e interno, também. É um jogador que te permite ter o campo aberto. Lucas é um atacante, que pode jogar por dentro, pela direita, centro, ou atrás do atacante pela esquerda. O que acontece é que faço o diagnóstico – afirmou o argentino.

Luis Zubeldía em São Paulo x Atlético-GO

Marcos Ribolli

Especificamente sobre Rodrigo Nestor, que vinha atuando mais aberto pela esquerda e hoje fez parte do tripé de meio-campo definido pelo treinador, Zubeldía fez questão de destacar que ele é um dos atletas que melhor pode exercer mais de uma função.

– Tem uma situação híbrida, não tão definida, que é a de Nestor, que hoje saiu do interior, mas saltando como meia-atacante. Nestor saltava a pressão e terminava em qualquer setor na frente do ataque. Esse triângulo no meio se vê em algumas ocasiões e em outras não – completou Zubeldía.

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Ao ser perguntado sobre as diferenças em atuar nas diferentes funções e sobre a opção de Zubeldía pelo "tripé invertido" na partida contra o Atlético Goianiense, Nestor destacou a diferença de sua forma de jogar para a de Luciano.

– Hoje ele inverteu realmente, jogou com três jogadores mais móveis no meio de campo, em nenhum momento eu fiz a mesma função do Luciano, até porque ele é um meia mais atacante e eu joguei em um tripé com dois volantes e eu, que tenho uma característica um pouco mais de saída. Me senti bem atuando por ali, fazia tempo que eu não jogava por ali, mas o professor é muito inteligente, observou a gente no coletivo e viu que a gente jogava melhor assim – disse o camisa 11.

Rodrigo Nestor fala sobre funções táticas que pode fazer no São Paulo

Nem sempre o São Paulo contará com pontas que tenham característica de um contra um forte, seja por opção tática, cansaço, lesão ou suspensão e isso demanda comportamentos diferentes dos atletas.

– No caso hoje jogou o Michel, um jogador muito inteligente que ajuda a gente a fazer associações de jogo, eu, ele e o Patryck. Já quando você joga com um jogador mais agudo, como o Ferreira, por exemplo, você não precisa fazer tanta ultrapassagem, talvez ficar mais no apoio e deixar ele no um contra um, mas é bom que estamos nos adaptando a cada jogador, quem entra está correspondendo e é o momento da gente crescer, porque vêm grandes decisões por ai – completou a cria de Cotia.

A sequência do São Paulo reserva jogos contra o Nacional, pelas oitavas de final da Copa Libertadores (o primeiro duelo será quinta, no Uruguai) e clássico contra o Palmeiras, fora de casa, no domingo, o que reforça a importância do time apresentar variações táticas e contar com todos os atletas do plantel, se possível, exercendo diferentes funções.

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Fonte: Ge

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