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Favoritismos #20: dicas, palpites e chances de vencer no Brasileirão

> PalmeirasO Palmeiras é o maior favorito da rodada: o sexto mandante (7 V, 1 E, 2 D, 73%) recebe o segundo pior visitante (1 V, 2 E, 6 D, 19%).

Por Virtual Rondônia em 26/07/2024 às 20:33:08
Mandantes voltam a ser favoritos a dominar amplamente a rodada. Botafogo x Cruzeiro e Fortaleza x São Paulo são destaque em rodada de grandes clássicos nacionais Os líderes Botafogo, Palmeiras, Flamengo e Fortaleza são favoritos para abrir vantagem sobre Cruzeiro e São Paulo, que atuam como visitantes e podem acabar superados na classificação pelo Bahia, que recebe o Internacional. A equipe gaúcha, no entanto, tem histórico de visitante inconveniente em Salvador.

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Analisamos 107.527 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 4.357 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

O Palmeiras é o maior favorito da rodada: o sexto mandante (7 V, 1 E, 2 D, 73%) recebe o segundo pior visitante (1 V, 2 E, 6 D, 19%). Será um confronto, até aqui de ineficiências: o Palmeiras é o terceiro na classificação por ser a equipe que mais finaliza; a eficiência em casa é a quarta pior, um gol a cada 12,3 tentativas. O Vitória está com a terceira pior resistência defensiva, um gol sofrido a cada 7,6 conclusões contrárias.

O retrospecto e muito favorável, com o Palmeiras sendo amplamente dominante nesse confronto: venceu todos os sete jogos como mandante pela Série A contra o Vitória, de 2006 para cá. Marcou 17 gols nessas partidas e sofreu seis.

Em fase mais rasteira, o Palmeiras trocou passes para marcar seis dos últimos oito gols. O Vitória sofreu três dos últimos nove gols em lances rasteiros. No ataque, o Vitória tem alternado gols aéreos e rasteiros. I Palmeiras sofreu cinco dos últimos seis gols em passes.

Palmeiras é o time que mais finalizou no primeiro turno

Lucas Arcanjo foi o goleiro que ficou mais minutos em campo, e Estêvão, o segundo que mais participou de gols

*Devido aos arredondamentos, a soma das probabilidades é diferente de 100%

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Favorito >> Juventude

Com esta característica de mando, um confronto de eficiências: o Criciúma tem o quinto ataque visitante mais eficaz, com um gol a cada 8,1 tentativas, e o Juventude está com a defesa mandante mais resistente, um gol sofrido a cada 30,8 conclusões contrárias. É a defesa mandante menos vazada, com média de 0,44 gol sofrido por partida e cinco de nove jogos sem levar gol (56%). A equipe também tem o quarto ataque caseiro mais eficaz, com um gol marcado a cada 8,2 tentativas. Um desafio para o Criciúma, a 12ª resistência defensiva forasteira, um gol sofrido a cada 9,2 conclusões contrárias.

De qualquer modo, o Juventude precisará redobrar a atenção nos contra-ataques porque o Criciúma é o visitante que mais fez gols assim no primeiro turno (três). O Juventude em casa sofreu um.

O Criciúma marcou, e as duas equipes sofreram seis dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros. O Juventude marcou seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas.

Danilo Boza é o Anjo da Guarda do primeiro turno

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Favorito >> Bahia

É a segunda vez que o técnico Rogério Ceni enfrenta como mandante Roger Machado neste Brasileirão: no último dia 4, venceu em casa o Juventude por 2 a 0, empatando o confronto entre eles quando Ceni foi mandante: Roger venceu como visitante pelo Atlético-MG contra o São Paulo (2017) e pelo Fluminense contra o Flamengo (2021); Rogério também venceu quando era técnico do Fortaleza, e Roger, do Bahia (2019).

São duas equipes, no momento, instáveis: o Bahia nos últimos sete jogos tem 2 V, 1 E, 4 D, 33%; o Internacional não vence há nove jogos: 4 E, 5 D, 15%. É preciso destacar que o Inter é um visitante muito inconveniente quando visita o Bahia pela Série A, com cinco vitórias e apenas duas derrotas em nove jogos com este mando, desde 2006. Desta vez, o Bahia é o quinto melhor mandante (7 V, 0 E, 2 D, 78%), e o Internacional, o quinto melhor visitante (3 V, 2 E, 3 D, 46%), com a defesa forasteira mais resistente a pressões, com um gol sofrido a cada 14,5 conclusões contrárias, mas com a segunda pior eficiência ofensiva (veja na arte acima).

O Bahia sofreu por este mesmíssimo motivo contra o Corinthians, e o torcedor espera que o time tenha aprendido a lição: o Bahia é o time menos combativo da competição (11,2 desarmes por jogo) e o que menos faltas comete (11), na soma, é o que menos faz ações combativas (22,2). O Internacional é o sexto que mais desarma (15,1) e o segundo que mais comete faltas (16,4), somando 31,5 ações defensivas por jogo, segunda maior marca da competição. O Corinthians era apenas o sétimo mais combativo e derrotou fora de casa o Bahia, há duas rodadas.

É maior o potencial do Bahia para fazer gol em trocas de passes rasteiros. Os dois times marcaram assim sete dos últimos dez gols. Foi como o Internacional sofreu seis dos últimos dez gols. O Bahia sofreu seis dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas.

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Favorito >> Botafogo

O Botafogo lidera com 40 pontos, e o Cruzeiro é o quinto, com 32, diferença que apontaria para um jogo equilibrado. Mas é preciso destacar que o Botafogo é o segundo melhor mandante do Brasileiro (7 V, 1 E, 1 D, 81%), enquanto o Cruzeiro é o 13º visitante (2 V, 2 E, 6 D, 27%). No agregado dos mandos, no entanto, estarão em campo a segunda defesa com mais jogos sem sofrer gols, a do Botafogo, com oito jogos (42%), e a terceira, sete jogos (39%).

Como mostra a linha preta dos gráficos de xG, há cinco rodadas que só cresce o nível de ameaça que o Botafogo impõe a seus adversários: as características das finalizações que fez nos últimos cinco jogos apontam para um potencial (estatístico) de 1,7 gol por partida, enquanto o potencial do Cruzeiro está em 1,22 gol por jogo. O que o gráfico não mostra é que o Botafogo é o ataque mais eficaz na métrica de xG, com seis gols acima do esperado, e o Cruzeiro, o quinto mais eficaz, com 1,6 gol além do que se esperava.

Forte potencial para gol em troca de passes rasteiros: o Cruzeiro marcou, e os dois times sofreram seis dos últimos dez gols dessa forma. O Botafogo marcou oito dos últimos dez gols trocando passes.

William, do Cruzeiro, foi o maior ladrão de bolas do primeiro turno

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Favorito >> Fortaleza

Nos últimos dois meses, o Fortaleza tem o melhor desempenho mandante, com vitória em seus nove jogos, enquanto o São Paulo tem o oitavo aproveitamento mandante (1 V, 3 E, 2 D, 33%). No entanto, o São Paulo é um visitante inconveniente: tem duas vitórias e só uma derrota em seis jogos pela Série A com mando do Fortaleza desde 2006. Mas vale lembrar que o Fortaleza é um dos três mandantes que ainda não perderam neste Brasileirão (além de Cruzeiro e Juventude).

O Fortaleza está com a sexta maior eficiência mandante, um gol a cada 8,6 tentativas, e o São Paulo, com a quinta menor resistência defensiva forasteira, com um gol sofrido a cada 8,5 conclusões contrárias.

É de se esperar que o Fortaleza encontre dificuldades no ataque porque marcou e sofreu cinco dos últimos seis gols a partir de jogadas aéreas. O São Paulo não sofre gol assim: levou 13 dos últimos 14 gols em jogadas rasteiras, e marcou do mesmo modo seis dos últimos dez gols.

São Paulo foi o time com maior posse de bola no primeiro turno

Breno Lopes e Pochettino são a dupla de ataque mais efetiva do Brasileirão, e Lucero, o Artilheiro da Hora

João Ricardo foi o goleiro mais decisivo do turno

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Favorito >> Bragantino

O Fluminense vem embalado por duas vitórias consecutivas após um jejum de dez jogos. O Bragantino venceu cinco das últimas 12 partidas. Até essas duas vitórias da equipe carioca, o confronto se propunha desigual, já que o Bragantino é o quatro melhor mandante da competição (6 V, 1 E, 1 D, 79%), e o Fluminense o terceiro pior visitante (1 V, 1 E, 7 D, 15%).

Entre os mandantes, o Bragantino tem a segunda maior eficiência ofensiva, um gol a cada 7,2 tentativas, e o Fluminense está com a sétima resistência defensiva forasteira, um gol sofrido a cada 10,8 conclusões contrárias. O ataque do Fluminense tem a segunda pior eficiência forasteira, um gol a cada 28 tentativas. O Bragantino, a sexta maior resistência defensiva caseira, um gol sofrido a cada 15,6 conclusões contrárias.

O Bragantino marcou seis dos últimos oito gols a partir de jogadas aéreas e sofreu metade dos últimos dez após bolas altas e metade em lances rasteiros. O Fluminense marcou nove dos últimos dez gols em jogadas rasteiras, e sofreu cinco dos últimos seis gols dessa forma.

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Favorito >> Flamengo

O Flamengo é muito dominante quando recebe o Atlético-GO pela Séria A: nos pontos corridos, começaram a se enfrentar em 2010, e o Flamengo venceu cinco vezes contra apenas uma derrota em sete partidas. O técnico do Flamengo, Tite, enfrentou pela Série A três vezes como mandante Vagner Mancini desde 2006, venceu uma (pelo Internacional contra o Vitória) e empatou duas (ambas pelo Corinthians contra Ceará e Athletico-PR).

Com nível de ameaça em ascensão, o ataque do Flamengo passa por seu momento de maior qualidade na produtividade ofensiva: as características de suas finalizações tiveram nos últimos cinco jogos um potencial médio de virar 2,5 gols, a maior marca da equipe na competição, como mostra a linha preta do gráfico de xG. O potencial do Atlético-GO está em 1,0; a equipe goianiense não vence há dez jogos, com quatro empates e seis derrotas.

O Atlético-GO tem potencial para surpreender a partir de jogada aérea porque marcou assim 10 dos últimos 11 gols, e foi assim que o Flamengo sofreu 11 dos últimos 14 gols. O Atlético-GO sofreu após bolas altas sete dos últimos dez gols; o Flamengo marcou quatro dos últimos dez gols em jogadas aéreas.

Ranking tem Pedro como o jogador mais decisivo do primeiro turno

Shaylon é o jogador que mais deu assistências para finalizações até a 19ª rodada

Espião Estatístico

Favorito >> Grêmio

O Grêmio é extremamente dominante quando recebe o Vasco, mas ainda em consequências da catástrofe ambiental em Porto Alegre, o jogo será disputado em Caxias do Sul, no estádio do Juventude. Desde 2006, pela Série A, foram 10 vitórias do Grêmio e uma do Vasco (em 2006) em 11 partidas. Apesar de passar por um momento de pressões, o Grêmio venceu dois dos últimos quatro jogos. O Vasco venceu três dos últimos quatro jogos.

A estratégia do Vasco é ser o mais combativo possível, a segunda equipe com maior média de ações defensivas (31,5) por jogo, com 17,5 desarmes (maior média do Brasileirão) e quarta maior média de faltas cometidas (14). O Grêmio é a quarta equipe menos combativa, com 23,7 combates por jogo, 12,7 desarmes (terceira menor marca) e 11 faltas cometidas (menor marca).

As duas equipes sofreram cinco dos últimos sete gols a partir de jogadas aéreas. Indica ser melhor para o Vasco, que marcou assim quatro dos últimos sete gols. O Grêmio fez apenas dois dos últimos nove gols usando bolas altas.

Ranking tem Vegetti como jogador com mais finalizações no Brasileirão

Espião Estatístico

Favorito >> Atlético-MG

O Corinthians venceu as duas últimas partidas que disputou como visitante contra o Atlético-MG pela Série A depois de quatro derrotas consecutivas. É um visitante inconveniente nesse confronto: o time mineiro venceu oito e perdeu seis em 16 confrontos.

Embora o Atlético-MG venha encontrando dificuldades em casa neste Brasileirão (3 V, 4 E, 2 D, 48%), 13º desempenho, o Corinthians é o quarto pior visitante (1 V, 2 E, 7 D, 17%), mas venceu o último jogo fora, surpreendendo o Bahia, contra o qual também é visitante eficiente. Nesta rodada, será um jogo de ineficiências: o Corinthians tem o ataque forasteiro menos eficiente, um gol a cada 28,5 tentativas, e o Atlético-MG, a defesa caseira menos resistente, um gol sofrido a cada 7,5 conclusões. Vamos ver se conseguirão reverter isso.

O ataque do Atlético-MG passa por uma fase rasteira, com cinco dos últimos sete gols marcados dessa forma. O Corinthians tem sido mais efetivo em bolas aéreas, com cinco dos últimos seis gols marcados assim. Os dois times sofreram metade dos últimos dez gols após bolas altas e metade em lances rasteiros, mas o recorte mais recente é rasteiro: o Atlético-MG sofreu após passes cinco dos últimos oito gols; o Corinthians, quatro dos últimos seis.

Raniele é o segundo jogador com mais desarmes no Brasileirão

Espião Estatístico

Favorito >> Cuiabá

Outro confronto de ineficiências: o ataque do Athletico-PR é o quinto visitante menos eficiente, com um gol a cada 18,2 tentativas, e a defesa do Cuiabá está com a quinta menor resistência defensiva caseira, um gol sofrido a cada 9,1 conclusões contrárias.

O ataque do Cuiabá tem a terceira pior eficiência caseira, um gol a cada 13,1 tentativas. Nesses recortes, apenas a defesa do Athletico-PR tem mostrado desempenho superior, a terceira maior resistência defensiva forasteira, um gol sofrido a cada 13,8 conclusões contrárias.

Os dois times levaram sete dos últimos dez gols em trocas de passes rasteiros. Será um teste e tanto para o ataque de ambos os times porque o Athletico-PR marcou nada menos que 16 dos últimos 17 gols a partir de jogadas aéreas, e o Cuiabá, quatro dos últimos sete (seis dos últimos dez).

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2024 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 107.527 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.357 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o "pé bom" (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o "pé ruim" (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Favoritismos apresenta também gráficos com a evolução da média móvel em cinco jogos da expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários nessas partidas. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe. A linha amarela mostra a diferença entre as produções dos ataques do time analisado e de seus adversários.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Davi Barros, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Zé Victor Meirinho.

Fonte: Ge

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