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Perto do segundo título na Rússia, Nino, ex-Flu, ainda não conseguiu ver filho recém-nascido no Brasil

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Por Virtual Rondônia em 30/05/2024 às 09:41:25
Campeão da liga nacional, zagueiro pode faturar a Copa da Rússia no domingo e chegar a três troféus em sete meses: "Essas renúncias valeram a pena" O zagueiro Nino, contratado pelo Zenit no começo do ano, pode fechar sua primeira temporada na Rússia com dois troféus. Após conquistar o Campeonato Russo no fim de semana passado, o clube de São Petersburgo pode faturar a copa do país no próximo domingo, o que faria o brasileiro chegar a três troféus conquistados nos últimos sete meses, junto à Copa Libertadores com o Fluminense.

Antes da decisão contra o Baltika, o zagueiro comentou o esforço de emendar a temporada brasileira na europeia, estando na ativa há um ano e meio sem descanso.

- Foi, sem dúvida, um período de transformações pessoais e profissionais. Muitas mudanças e conquistas importantes e gratificantes. Sensação de esforço recompensado. Temos mais uma oportunidade de título, e depois, sim, descansar. Seria o terceiro título em sequência, que o clube não conquista há muito tempo e que é difícil lutar junto com o Campeonato Russo - disse Nino.

Nino com o troféu do Campeonato Russo, conquistado no último fim de semana

Divulgação

O sacrifício do jogador ao rumar para o futebol russo não envolveu apenas a mudança de calendário e também de rotina no país do Leste Europeu. Nino precisou acompanhar de longe os últimos meses de gravidez de sua esposa Larissa, e a viu dar à luz Antônio, o segundo filho do casal, no dia 25 de abril. O zagueiro ainda não conseguiu ver o filho recém-nascido e conta os dias para reunir a família.

- Foi uma situação muito difícil. Optei junto à minha esposa pelo nascimento do nosso filho acontecer no Brasil. É muito difícil estar longe deles. Minha filha, nos primeiros dias que vim, acordava chamando meu nome, e eu estava aqui. Mas ao mesmo tempo, em um ano importante para o clube, para conquistar o sexto título consecutivo e entrar para a história.

Ter que administrar todas essas coisas é muito difícil, mas faz parte da minha vida, da rotina de um jogador de futebol profissional. Mas graças a Deus essas renúncias valeram a pena e estou muito feliz de chegar ao Brasil daqui a pouco para vê-los e com boas notícias para dar das competições que jogamos."

A mudança para a Rússia coincidiu com a troca no comando da seleção brasileira: Fernando Diniz, que comandava Nino no Fluminense, foi sacado do cargo para dar lugar a Dorival Júnior. O novo técnico não chamou o zagueiro do Zenit em sua primeira lista, em março, interrompendo uma sequência de convocações do jogador - que havia sido listado por Diniz e Ramon Menezes no ano anterior.

Por isso, o jogador de 27 anos apontou que não criou expectativas de estar na lista da Copa América, que será disputada a partir de 20 de junho, nos Estados Unidos.

- Nunca pude trabalhar com o Dorival, mas só ouço coisas boas de quem trabalhou. Estava com expectativa para a primeira convocação do ano, por ter ido todo o ano passado, ter acabado o ano muito bem. Mas essa da Copa América eu já sabia que eu não ia, pela primeira (convocação), em que meu nome não foi lembrado. Mas é algo que vou seguir trabalhando para que um dia aconteça, porque segue sendo meu sonho. Mas estou muito em paz com o que tenho vivido aqui no Zenit - comentou.

Nino ainda não viu o filho Antônio pessoalmente

Divulgação

O fato de estar no futebol russo, para Nino, não deve ser impeditivo para que seja convocado mais uma vez para defender o Brasil, como nos tempos de Fluminense.

- Por tudo que já vivi, consegui disputar uma Olimpíada, ser campeão. No ano passado, consegui me manter convocado várias vezes, pelo Ramon Menezes e pelo Fernando Diniz. E creio que consegui deixar boas impressões nos treinamentos, no jogo que joguei. Já teve jogador do Zenit disputando a Copa do Mundo pelo Brasil, o Campeonato Russo tem crescido, se reforçado, é um campeonato difícil. Não vejo motivo para não estar no radar.

O nome de Nino chegou a ser envolvido em especulações nos últimos meses sobre um possível retorno ao futebol brasileiro ainda em 2024. O defensor, entretanto, garantiu que procurou não dar atenção a tais notícias e que não recebeu nenhum tipo de contato oficial por parte de seu empresário.

- Não é algo que passe pela minha cabeça voltar ao futebol brasileiro agora. Estou feliz aqui, com o que tenho vivido, com o tamanho do clube que eu jogo, tudo que o clube me oferece. Não é algo que passa na minha cabeça, e espero continuar na minha trajetória aqui no Zenit, no futebol europeu. Continuar realizando esse sonho que sonhei por tanto tempo e hoje tenho a oportunidade de realizar - pontuou o atleta.

Fonte: Ge

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