Treinador recebeu uma grande homenagem dos torcedores no momento da entrada dos times; português chegou ao 10º troféu pelo clube Confira a entrevista coletiva de Abel Ferreira após o título do Paulistão
Abel Ferreira chegou ao 10º título no comando do Palmeiras, mas a emoção do treinador começou antes mesmo de a bola rolar. Neste domingo, em entrevista coletiva, o português admitiu o sentimento especial vivido ao testemunhar o mosaico realizado pelos torcedores, com referência ao técnico como um comandante de uma caravela e a bandeira de Portugal.
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Visivelmente emocionado ao abordar o assunto, Abel comemorou o reconhecimento exposto antes de a final, antes de a torcida saber o destino do Palmeiras na decisão. A vitória por 2 a 0 sobre o Santos sacramentou o tricampeonato do Paulistão e transformou a noite em um cenário memorável para o técnico.
– Não estou aqui para ser melhor do que ninguém ou que alguém que passou por aqui. Estou aqui para aprender com o futebol brasileiro, falar o que penso, mas, sem dúvida nenhuma, naquele momento me transbordou da palavra amor, que é isso que tenho que ser – disse Abel, em entrevista coletiva.
– Sou mesmo um deles. Dizem que me amam e eu os amo. Muito obrigado, foi lindo o que fizeram, me comoveram muito, minha comissão, muito obrigado de coração – acrescentou.
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A homenagem a Abel vem pela era gloriosa comandada pelo português. São dez títulos em pouco mais de três anos de trabalho, algo inimaginável pelo próprio treinador na chegada à Academia de Futebol.
– Nem eu tenho noção do que estamos fazendo. Em 15 ou 20 anos, o que esses rapazes estão fazendo, vai perdurar para a história. Sabíamos que vínhamos para um grande clube, mas encaixou muita coisa, a competência dos diretores para nos deixar em paz para fazermos nosso trabalho, continuando inovar no que precisa inovar – destacou.
– O clube aceita as inovações que a gente propõe. Isso não garante vitória e nem títulos. Acreditamos no que fazemos dentro da Academia. Se não ganhássemos hoje, fecharíamos a porta e iríamos para outra. Um dia vamos ganhar uma grande competição nos pênaltis, queria isso hoje. Meus jogadores queriam resolver no tempo normal, eles não quiseram. O que tiver que ser – acrescentou.
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As glórias recentes do Palmeiras, na visão do Abel, têm um segredo: a ambição do elenco. Há "fome" de títulos, mesmo com o acúmulo de conquistas nos últimos anos.
– Paixão e amor por competir e continuar ganhando, é difícil manter esse sarrafo e de forma consistente. O grande mérito da equipe é não se deslumbrar quando ganha e nem deixar ir abaixo quando perde, como foi na derrota para o São Paulo. Fomos melhores nos 90 minutos na minha opinião, mas nosso adversário foi melhor nos pênaltis. Ficamos de pé vendo nossos adversários festejarem – relatou Abel.
– A ambição que essa equipe tem e fome para ganhar títulos, em respeito que tem às decisões do treinador e entre eles. O bom ambiente no nosso clube e no nosso elenco. Quem não gosta de estar, tem a porta aberta. Quem está aqui, quer estar aqui. Não vamos obrigar ninguém a estar no Palmeiras, e é por isso que conseguimos criar isso – encerrou.
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