Na decisão do Paulista, treinador afirma que mudou estratégia para ter jogadores focados em busca de mais um título Quem é melhor? Seleção Sportv elenca os jogadores favoritos entre Santos e Palmeiras
O técnico Abel Ferreira levou o Palmeiras à quinta final consecutiva de Campeonato Paulista na última quinta-feira. Para que a marca inédita fosse possível, o português precisou levar elementos novos para o dia a dia do elenco para elevar a motivação do grupo.
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– Trabalho de continuidade. Este ano trouxemos coisas novas para que os jogadores se sintam desafiados. Apesar de a base ser quase a mesma, estamos instalando dinâmicas diferentes. Ajuda os jogadores a crescerem e a se manterem motivados – afirmou o treinador nesta sexta, em entrevista coletiva da final do Paulistão, na sede da Federação Paulista de Futebol.
– É um trabalho de continuidade, mas as exigências são as mesmas, o sarrafo está cada vez mais alto, e a pressão só aumenta. Temos que continuar fortes como equipe e dar o nosso melhor para ganhar – acrescentou.
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Eduardo Rodrigues
O título pode ser o terceiro consecutivo para o Verdão, feito que só foi atingido uma vez na história do clube, na década de 30. Igualar um recorde de quase um século é uma motivação a mais para o treinador e os atletas.
Segundo Abel Ferreira, o fato de ter deixado seu país natal para estar no Brasil nos últimos quatro anos já é uma motivação especial para empilhar taças. Esta pode ser a décima conquista do português pelo Palmeiras.
– Meus jogadores sabem que faço muita renúncia para estar aqui com eles, e não dá para fazer isso se não for para brigar por títulos. Quando levanto da cama, como treinador, minha missão é desafiá-los. Passamos horas no CT para estarmos nas finais. Veja o que aconteceu ao Corinthians e ao São Paulo, essa competição é muito difícil. É difícil chegar nas finais de forma consistente. São 13 finais, vocês exaltam as vitórias, mas mesmo nas derrotas sabemos o que fizemos. Mesmo nos momentos em que as coisas não acontecem da forma como queremos, nós lutamos e queremos. Se eu chegasse no fim do ano e não ganhasse um título, eu não estaria aqui – comentou.
– Gosto muito do Brasil, o país do futebol. Os jogadores são a minha família. Estou aqui, faço renúncias, e dou tudo por eles. Eles dão tudo por nós. Não prometo títulos, prometo uma equipe competitiva que luta para chegar e vencer. Não sou político, vejo que os torcedores olham para a nossa equipe e não se acomodam com os títulos ganham. O difícil não é ganhar, é ganhar de forma consistente. Seguimos escrevendo a história do Palmeiras – finalizou.
O Verdão se reapresentou nesta sexta-feira para o primeiro treino preparatório para o duelo do domingo, às 18h, na Vila Belmiro. A única dúvida no time é Endrick, que sentiu dores na coxa direita na última quinta.
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– Amanhã já vamos saber o que aconteceu com ele, mas acho que não é nada grave – comentou Abel.
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