Treinador palmeirense ressalta dificuldade por não poder atuar na arena durante o Paulistão Abel Ferreira fala em coletiva após goleada do Palmeiras em cima do Ponte Preta
Abel Ferreira evita colocar o Palmeiras como favorito ao título do Campeonato Paulista. Entretanto, ciente da pressão sobre o Verdão, ainda mais depois da goleada por 5 a 1 sobre a Ponte Preta, nas quartas de final, o treinador português assegurou que o elenco aguenta essa pressão para a reta final do estadual.
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– Todos são favoritos. Éramos favoritos há quatro anos, no ano passado. São todos candidatos. São Bernardo veio aqui, se perguntar, queria ganhar. Todas as equipes podem ganhar. Paulistão não é aberto. A gente aguenta essa pressão de dizer que o Palmeiras. Palmeiras joga fora do seu estádio, fizemos a melhor campanha esse ano, no ano passado. Isso não tem dado garantia de nada. é favorito– disse Abel Ferreira.
– Palmeiras não joga sozinho. Não é só o Palmeiras que é candidato a título. Há equipes que investiram mais que nós e equipes que não ganharam nada no ano passado que investiram muito. Temos que estar preparados. Quem joga contra nós gosta de vir na máxima força e precisamos estar preparados – acrescentou.
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Abel Ferreira em Palmeiras x Ponte Preta
Marcos Ribolli
Citar que o Palmeiras "joga fora do seu estádio" tem a ver com o momento de reforma no gramado do Allianz Parque, ainda sem previsão de ser reinaugurado.
Aliás, Abel tratou de agradecer aos torcedores que se deslocaram para a Arena Barueri, ciente da dificuldade para se chegar ao local na comparação direta com o Allianz Parque.
– Sei que está praticamente fechado (troca do gramado), mas tem que entender que precisa de uma vistoria, depois ver a adaptação dos jogadores. Ainda não tenho data de quando vamos voltar. Esse Paulistão tem sido que o Palmeiras tem jogado sempre fora de casa, além dos seus adversários – desabafou.
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– Não posso deixar de agradecer os torcedores que vieram, porque sei que é longe o deslocamento. Agradeço aos que torcem pelo nosso sucesso pela televisão, mas é especial quem vem nos apoiar aqui. Muito obrigado, contamos com vocês quando ganhamos, perdemos e empatamos. São três anos consistentes, temos objetivo de ganhar a competição, vamos ver até onde podemos ir – acrescentou.
Há a expectativa de que o Palmeiras possa contar com o Allianz Parque pelo menos em uma eventual decisão de Paulistão. O time, aliás, assegurou o mando de campo até a final com a vitória contundente deste sábado sobre a Ponte Preta.
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Gols rápidos
– A imagem dessa equipe é entrar forte no jogo, como já fizemos em alguns jogos aqui em casa e não conseguimos traduzir quando poderíamos ter feito três, quatro gols. Falei da importância da eficiência de uma equipe várias vezes, ser efetivo. Hoje as bolas entraram. Entramos fortes e era essa nossa intenção, mostrar em campo a superioridade que tínhamos na teoria. É preciso ir para dentro de campo para fazer acontecer. Fizemos o que tínhamos que fazer para manter o espírito competitivo, seja quem estiver na nossa frente.
Melhor jogo da temporada?
– Com todo respeito pelo nosso adversário, mas não tem a mesma qualidade e nem o mesmo elenco que tem o Palmeiras. Mas não significa que essa equipe não pode nos derrotar. Às vezes nosso adversário somos nós mesmos, não pode ser assim. Temos que plantar para colher, e foi isso que fizemos. Nossa plantação deu frutos. Em outros momentos, com outros adversários, nesse mesmo estádio, não colhemos o que plantamos.
– Fico feliz e espero que ouçam muito bem a entrevista do López, as mensagens são muito positivas. Ele falou muito bem da maturidade competitiva, tempo para se adaptar. Muitas vezes não se dá esse tempo no futebol. Deveriam prestar atenção no que López disse. Foram assistências, a bola precisou chegar lá. Resolvemos esse jogo de forma coletiva, e como treinador fico orgulhoso.
Eficiência neste sábado
– Cobramos muito dos nossos centroavantes como se fossem perfeitos, como se não pudessem errar. Há coisas mais graves na nossa sociedade de errar um gol e parece banalidade. Há dias parece que você tenta e a bola não entra. Eu cometo erros, meus jogadores também. Finalizamos menos e fomos mais efetivos.
– Cobro de maneira positiva porque sei da qualidade e quantas vezes procuramos perigo aos adversários. Foi um gol que teve a ver com sorte que sofremos, problema era se estivesse 2 a 1, mas não estava. Poderíamos vir para falar de um lance que mudou o jogo. Minha função é mostrar o que temos que melhorar.
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