Atacante participa da primeira final da Supercopa na história do clube Byanca Brasil é a referência do time do Cruzeiro. Bicampeã da Libertadores e vencedora da Copa do Brasil, a jogadora chegou à Raposa para embarcar em um projeto novo, que disputará, às 10h30 (de Brasília), do próximo domingo, a primeira final de Supercopa da história do clube. Com passagem por outros 12 times, a atacante relatou descasos que viveu até presenciar a evolução do futebol feminino.
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- Eu não vou citar clubes, mas sim as minhas vivências.
"Acho que vai de coisa básica, de ter colete, que quando tinha colete às vezes não estavam limpos. De ter chuteira, hoje eu sou patrocinada, mas há uns anos eu pedia chuteira para as meninas que tinham o patrocínio, então sempre vivi desse jeito."
Byanca tem 28 anos. Iniciou a carreira nas categorias de base do Bangu, em 2008, já jogando na equipe Sub-17. Ainda passou por Flamengo, Vasco e América-RJ, até finalizar a trajetória de formação no Botafogo.
Byanca Brasil comemorando gol contra o Kindermann
Gustavo Martins/Cruzeiro
Como profissional, iniciou a trajetória no Foz Cataratas, do Paraná, em 2013. Dois anos depois, levantou a taça da Copa do Brasil pelo Avaí/Kindermann. Mas foi em 2017 que conseguiu o primeiro grande feito internacional da carreira. Pelo Corinthians, Byanca conquistou a Libertadores, taça que voltou a levantar em 2022 com o Palmeiras, pouco antes de chegar ao Cruzeiro.
Com toda a experiência na carreira, a atacante teve das mais diversas experiências e sentiu falta de estrutura para conseguir ser ainda melhor.
- Não tinha GPS para treinar. Hoje a gente se vê na Toca 2, e são poucos clubes no Brasil que treinam no mesmo local que o masculino, que vivem a mesma estrutura. (...) A marmita, a gente não precisa chegar em casa e fazer a comida, a gente tem o café da manhã, a gente tem todas refeições.
"A gente tem campo para treinar, que eu não tive em outros clubes. Às vezes a gente não tinha campo para treinar, treinava na mesma academia que você pode estar fazendo. A gente fazia academia junto com a 'tia', por exemplo, que revezava."
Byanca Brasil; Boca Juniors x Palmeiras; Final Libertadores Feminina
Staff Images Woman / CONMEBOL
Pelo Cruzeiro, Byanca conseguiu bater as metas colocadas pelo clube no primeiro ano dela. O time chegou à fase mata-mata do Brasileirão feminino pela primeira vez na história. A Raposa ainda conquistou o Campeonato Mineiro, após três anos de hegemonia do rival Atlético-MG.
Neste domingo, Byanca e companhia vão enfrentar o Corinthians pela final da Supercopa do Brasil feminina, em São Paulo. Se vencer, será o primeiro título nacional do Cruzeiro.
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