Técnico explicou quais mudanças conseguiu em dois dias de trabalho antes de sua estreia contra a Portuguesa. Ele reforçou que precisará de todo o grupo para fazer o Timão reagir António Oliveira quer pés no chão após estrear pelo Corinthians com a vitória por 2 a 0 sobre a Portuguesa, neste domingo, na Neo Química Arena, pelo Paulistão.
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Confira a entrevista de António Oliveira após Corinthians 2 x 0 Portuguesa
O resultado encerrou a sequência de cinco derrotas seguidas e tirou o Timão da zona de rebaixamento, mas para o treinador este ainda é um pequeno passo.
– Foi um pequeno passo, o caminho que temos pela frente, acertamos, erramos, não é em dois dias que se constrói uma equipe. Esta equipe tem talento, mas precisa competir sempre. Se fizermos isso, temos muita gente aqui que pode resolver jogos – respondeu.
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O ex-comandante do Cuiabá assumiu o Corinthians na sexta, comandou dois treinos e já foi para a estreia na Neo Química Arena.
Em pouco tempo de trabalho, o foco do português foi acertar algumas movimentações tanto na construção de jogo quanto na marcação. Mas ele admite que o período foi muito curto.
António Oliveira em Corinthians x Portuguesa
Marcos Ribolli
– Nestes dois dias fui eu que fiz muita questão de hoje estar aqui presente. Não se faz tudo em dois dias, mas se dá o mínimo de organização com e sem bola, podemos trabalhar o que é início de pressão, bloco médio, bloco baixo. Definir comportamentos, início de construção e tiro de meta. Há muitos comportamentos a serem trabalhados, e a bola parada que é fundamental, porque pode determinar jogos para um lado.
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– Estou muito feliz por aquilo que eles se comprometeram a fazer, foi quase contra o relógio. Mas tentaram fazer sempre tudo, há acertos, há erros, mas eles competiram. Por isso eu, como treinador, estou muito agradecido a eles – completou.
Com a vitória deste domingo, o Corinthians chegou a seis pontos, ainda na lanterna do Grupo C, mas agora fora da zona de rebaixamento do Paulista. O time volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta o Botafogo-SP, às 21h35 (de Brasília), fora de casa.
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Veja outros trechos da entrevista:
Primeiras impressões e saída de Pedro Raul
– Sobre a última pergunta, a saída do Pedro e entrada do Matías, foi para fazer exatamente o que foi pedido ao Yuri, criar a superioridade do jogo em apoio naquele lado em profundidade, principalmente quando estávamos criando baixo com o Fagner. São características diferentes, o Yuri gosta de atacar o espaço, e o Matías de jogo interior e de controle. Mas estou muito feliz, porque os dois dentro do que foi pedido fizeram muito bem, porque têm qualidade.
– Sobre Maycon, Fagner, Cassio... O Fagner faz um jogo interessante, sofre o pênalti, o Maycon assume porque ele estava no plano a ser o primeiro batedor, e o importante não é quem bate. Os grandes jogadores neste momento é que se vê quem é corajoso. E o Fagner, o Maycon, neste caso, o Yuri voltou e o Cássio que sempre que foi necessário uma intervenção feliz e de grande qualidade. Este é o caminho, jogadores competitivos, solidários, que estão imbuídos no espírito e uma causa que se chama Corinthians.
Rojas
– Na minha opinião, todos os jogadores são importantes na nossa forma de jogar e têm minha confiança total. Todos grandes jogadores têm espaço e neste espaço, acabaram por jogar juntos, o Matías e Rodrigo. Não é necessário ter esta ansiedade de marcar, o gol com naturalidade vai surgir. Costumo dizer que não é só o que mrca, quem nem toca na bola pode ter um movimento que ajuda. Foi um pequeno passo, o caminho que temos pela frente, acertamos, erramos, não é em dois dias que se contrói uma equipe. Esta equipe tem talento, mas precisa competir sempre. Se fizermos isso, temos muita gente aqui que pode resolver jogos.
Escolha dos centroavantes
– Vou da ruma novidade, é que no Cuiabá nunca joguei com dois centroavantes. As dinâmicas dependem de movimento entre lateral, médio e extremo, é o que dá a variação entre apoio e profundidade e na direita o Yuri fez bem isso. Quando o médio baixa, ele tem o jogo interior. Mantemos sempre a largura e profundidade, e o Pedro a marcar para afundar a linha do adversário. Criamos isto em dois dias, temos claramente os comportamentos que queremos para a equipe. Temos de repetir, repetir, até consolidar nossa forma de jogar e o Corinthians tem jogadores de muita qualidade. Quanto mais qualidade tivermos, melhores são para esta forma, por isso foi uma das coisas que me fez aceitar vir, a qualidade destes jogadores.
Beijos para as arquibancadas
– Eu felizmente tenho minha família aqui e sabe que é o alicerce, são eles, minha esposa, meus filhos. Estava aí mesmo minha sogra, meus pais, que hoje não estão cá, minha irmã, minhas sobrinhas. Minha profissão gera muito minha ausência e nesta perspectiva, minha mulher é pai e mãe ao mesmo tempo. Nestes momentos temos de partilhar com eles, são importantes na vida, sei o quanto custa eu não estar tão presente na vida deles, mas isto é uma parte.
O que mudou em 48h
– Nestes dois dias fui eu que fiz muita questão de hoje estar aqui presente e dar estes dois dias. Não se faz tudo em dois dias, mas se dá o mínimo de organização com e sem bola, podemos trabalhar o que é início de pressão, bloco médio, bloco baixo. Definir comportamentos, e ofensivo início de construção e tiro de meta. Há muitos comportamentos a serem trabalhados, e a bola parada que é fundamental, porque pode determinar jogos para um lado. Estou muito feliz por aquilo que eles se comprometeram a fazer, foi quase contra o relógio. Mas tentaram fazer sempre tudo, há acertos, há erros, mas eles competiram. Por isso eu, como treinador, estou muito agradecido a eles.
Yuri e chegada ao Corinthians
– Uma emoção muito grande estar nesta cadeira, uma cadeira de sonho e hoje acabo por concretizar no primeiro jogo a serviço deste colosso do futebol mundial, não dá para fugir a isso. O Yuri é um grande jogador, sou um fãzaço. Não é por isso que ele vai jogar sempre, vai jogar quem tem rendimento, mas ele tem grande qualidade, qualquer equipe no mundo gostaria de ter o Yuri. Vamos resgatar o Yuri, trazer para gente, ele é fantástico, determinante, pode decidir um jogo a qualquer momento, comprometido na fase defensiva, inteligente em movimentos. Hoje foi feliz, merece ser feliz e vai continuar a ser feliz, como o Cássio, que já nos deu várias alegrias e hoje nos deu também quando foi chamado e merece nosso respeito e carinho. O Fagner fez um jogo extremamente interessante, são jogadores de grande qualidade, ajudar o Corinthians, os ajudaram, mas vamos celebrar hoje, porque amanhã temos que virar a ficha pensando contra o Botafogo, interessante para nós, porque queremos somar vitórias, que vão nos fortificar e nos fazer mais competitivo, em qualquer campo, contra qualquer adversário.
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