Aleksander Ceferin exalta história do futebol europeu sob comando da entidade e combate projeto que tem Barcelona e Real Madrid como fundadores remanescentes: "Estão cavando as tumbas" O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, criticou fortemente a Superliga Europeia, projeto de competição organizado por alguns dos clubes mais ricos da Europa. No 48º Congresso Ordinário da Uefa, nesta quinta-feira, em Paris, o mandatário voltou a atacar a iniciativa, exaltando a história do futebol europeu sob comando da entidade.
Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, no 48º Congresso da Uefa
REUTERS/Gonzalo Fuentes
- A Superliga é como a maçã da Branca de Neve. Não se pode comprar os sonhos, o mérito esportivo. Não se pode comprar a história. Temos 70 anos anos de história e faltam muito mais - declarou o dirigente, em seu discurso de abertura do congresso.
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Ceferin defendeu a atual pirâmide do futebol europeu e classificou como "predadores" os organizadores da Superliga.
- O futebol é uma das poucas coisas em que a Europa está na dianteira. Temos que estar orgulhosos, e esse sucesso se baseia no modelo único de solidariedade e de acessos e descensos. Devemos proteger esse modelo, não só a Uefa em si. Há quem esteja tentando pisotear, pretendem ser os salvadores, quando, na realidade, estão cavando as tumbas. São predadores. Formam um círculo fechado e não sabem nada de liberdade de expressão.
Veja como é o formato da Superliga Europeia
Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça da União Europeia deu razão aos promotores da Superliga, decidindo que as normas da Uefa e da Fifa que impediriam o projeto dissidente são contrárias às normas de concorrência. No entanto, o tribunal com sede em Luxemburgo afirmou que a deliberação "não significa necessariamente que a Superliga será autorizada".
Depois de várias desistências, o projeto é defendido publicamente apenas por Barcelona e Real Madrid. A empresa A22 Sports Management foi cirada para ajudar no desenvolvimento da competição.
