Sérgio da Costa Silva, 44, conhecido como Sérgio Bomba, chegou a ser preso em 2017, após ser denunciado como liderança de uma milícia de Sepetiba, também na zona oeste do Rio. No processo, a milícia é denunciada por cobrar taxas de comerciantes e moradores; grilagem de terras e clonagem de carros.
Ele já foi apontado como braço direito de Carlos da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, morto em abril de 2017. Braga uniu o tráfico e a milícia e expandiu a organização chamada Família Braga para diversas regiões do estado, de acordo com a polícia.
Em imagens que circulam nas redes sociais, Silva aparece com várias marcas de tiros, sentado na cadeira do quiosque. Uma mulher o ampara. Bombeiros constataram a morte no local, por volta das 21h, e a perícia foi acionada.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que a DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) investiga o caso. "Os agentes estão em busca de testemunhas e informações para identificar a autoria e esclarecer a motivação do crime", disse a corporação.
A Folha de S.Paulo apurou que investigadores averiguam se a morte foi ocasionada por homens apontados como milicianos ligados a Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, preso na véspera de Natal após se entregar na sede da Polícia Federal do Rio.
A Polícia Militar, também em nota, disse que foi acionada para o local e, ao chegar, constatou que um homem estava morto com "várias perfurações de tiros".
Fonte: noticias ao minuto