O músico e sua equipe estavam em Florianópolis e embarcariam para Belo Horizonte, onde tinham apresentação marcada no Bloco do Silva. No entanto, o voo foi cancelado. A equipe foi dividida em três grupos, realocados nos voos seguintes. A informação é da assessoria de imprensa de Aragão.
A técnica despachou os equipamentos no Aeroporto de Florianópolis. De lá, embarcaram em um voo com conexão no Rio.
Ao chegar em Belo Horizonte, a equipe percebeu que os lacres dos equipamentos estavam violados. Ainda não se sabe em qual dos trechos o furto aconteceu.
O produtor técnico acionou a Gol, companhia responsável, que registrou a violação. A Gol teria informado que não seria necessário um B.O. A equipe seguiu ao evento ainda aguardando um posicionamento da empresa.
O músico pediu emprestado equipamentos de outros artistas no Bloco do Silva. "Não dá pra negar o quanto eu fico triste com essa situação, saber que pessoas, por maldade, sabendo que ali são equipamentos de músicos que batalham tanto para poder levar alegria a milhares de pessoas [...] Não é só o valor financeiro, mas existe o valor sentimental também", disse Aragão em vídeo.
O UOL entrou em contato com a companhia, que disse estar conversando com a equipe de Aragão para prestar a assistência necessária. "A Companhia ressalta que, assim que foi comunicada do ocorrido, prontamente se colocou à disposição do artista e iniciou apurações internas para localizar os objetos da bagagem".
"Queria pedir para papai do céu tocar o coração dessas criaturas. Se eles acham que é o caminho para poder sobreviverem... É muito ruim... Eu sei, que de repente, em algum lugar, alguns deles vão estar cantando as músicas que a gente anda levando para eles também. É muito triste, mas graças a Deus nosso trabalho foi feito. E a gente mantém que toda a minha família e a família de todos os músicos dependem de tudo isso. É uma tristeza grande", disse Jorge Aragão
Fonte: Notícias ao minuto