Desde os sete anos no Timão, lateral-direito fez dois gols e deu assistência contra o Ji-Paraná Com dois gols (um de falta e outro de pênalti) e uma assistência, o lateral-direito Léo Maná foi o destaque do Corinthians na estreia na Copa São Paulo. Na última quarta-feira, o Timão goleou o Ji-Paraná por 6 a 0.
Maná não é um rosto novo para a torcida do Corinthians, mas ainda busca seu espaço na equipe principal. Ele estreou como profissional em 2022, mas foi no ano passado que passou a maior parte do tempo com o elenco principal, tendo a oportunidade de disputar seis jogos.
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Léo Maná comemora gol pelo Corinthians na estreia na Copa São Paulo
Rodrigo Gazzanel / Ag.Corinthians
Se 2023 foi um ano de aprendizados e amadurecimento, Léo Maná quer que 2024 seja a temporada de afirmação:
– A meta é se consolidar, ficar no profissional, jogar, mostrar meu futebol – disse o lateral, ao ge.
– Meu grande objetivo é fazer uma grande Copa São Paulo e depois me firmar no profissional, fazer grandes jogos e ajudar a equipe. É meu sonho e desejo para esse ano – completou.
No 1º minuto de jogo, Léo Mana abriu o placar para o Corinthians na Copinha
Atualmente com 19 anos - em abril ele completa 20 - Léo Maná está no Corinthians desde os sete e nunca vestiu a camisa de outra equipe.
Nessa entrevista, ele fala sobre a relação com o clube, as inspirações, os aprendizados com Luxemburgo e Mano Menezes e muito mais. Confira!
Para muitos jogadores, a Copinha é a grande oportunidade de aparecer no cenário do futebol nacional. Mas você já vinha jogando como profissional. Como encara essa oportunidade?
– Representa muito. É a Copa do Mundo da base, o campeonato mais importante que tem, oportunidade de jogar, mostrar meu futebol, independente de estar no profissional ou no sub-20.
Como avalia a estreia na competição?
– Foi uma estreia muito boa, a equipe conseguiu mostrar nosso futebol, tudo o que a gente trabalhou nessa pré-temporada. Estou feliz com a minha atuação, fiz dois gols. Não esperava, estava pensando em fazer um bom jogo só, mas as coisas aconteceram naturalmente, Deus me honrou com dois gols e uma assistência.
Você marcou de falta e de pênalti. A bola parada é um ponto forte seu?
– Sim, faz tempo que tenho esse ponto forte, cobro escanteio, falta, pênalti. Graças a Deus tenho esse ponto forte. Desde jovem eu sou o cara das bolas paradas, mas tenho que trabalhar muito, venho aperfeiçoando nos últimos anos.
O que representa para você ser capitão da equipe?
– Assim que eu desci o Danilo conversou comigo, eu falei "vamos embora". Converso com os jogadores, sou um cara comunicativo, ajudo os companheiros. Mas a braçadeira não importa em quem esteja, todo mundo tem o mesmo valor.
Você faz o estilo daquele capitão que grita e motiva os companheiros ou é mais comedido?
– Depende da partida, do momento, do clima. Contra o Ji-Paraná foi um jogo de colocar mais energia no vestiário para a gente entrar firme na estreia, que é tão importante quanto uma final.
Já sabe se vai para o profissional depois da Copinha?
– Ainda não posso dizer isso, ainda não sei, acho que depois da Copinha terei mais informações.
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Como o primeiro ano no profissional te ajudou a evoluir?
– Foi uma experiência muito boa, eu pude me adaptar bem ao profissional. Posso mais. Foi um momento mais de adaptação, nesse ano que vai entrar vou conseguir mostrar meu futebol, me soltar mais, vai dar tudo certo.
O que os técnicos te cobravam?
– Cada um tem um estilo de jogo diferente, eu peguei bastante o Luxemburgo e o Mano nessa reta final. Eles me cobravam a parte defensiva, ser firme nos duelos. Esse é um ponto em que evoluí muito com eles, era o que eu mais precisava. Agora acho que minha parte defensiva e ofensiva estão bem alinhadas.
Acha que ainda precisa ganhar massa muscular, ficar mais forte?
– Muitas pessoas falam isso, mas meu ponto de vista é outro, se ganhar corpo eu posso perder velocidade, talvez fique mais lento. Eu tento manter, fazer um trabalho mais específico, Mas a parte defensiva é mais inteligência, saber a hora de dar bote, atrasar, como vai usar o corpo, estudar o adversário e saber como é o cara que você está marcando, se é mais rápido ou mais técnico. Isso você vê durante o jogo e se adapta.
Em quais laterais você se inspira?
– Eu gosto pra caramba do Fagner, é um cara que ajuda no dia a dia. Ele dá conselhos, ajuda a melhorar, a gente tem uma troca boa. Sempre falei do Fagner, não só por jogar no Corinthians, gosto do estilo dele, técnico, e o Cafu também. Não vi muitos jogos dele, vi mais vídeos no Youtube, mas gostava muito do estilo dele.
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