Jogador assinou contrato profissional em 2023 com multa de R$ 100 milhões para o Exterior Basta conversar um pouco com Kayke que já é possível perceber a responsabilidade que carrega na carreira promissora no futebol. Natural de Itaperuna, distante cerca de 300 quilômetros da capital Rio de Janeiro, o atacante de apenas 17 anos tem como principal meta de vida ajudar os familiares e amigos que passaram dificuldade na vida.
Kayke é o artilheiro do sub-17 do Botafogo
Sergio Santana/ ge
Para isso, deixou sua cidade natal de 100 mil habitantes aos 13 anos e amargou a dor de viver longe dos pais e da avó, quem o criou. Hoje, já habituado e feliz pelos frutos do esforço físico e emocional para ser jogador, empilha gols atuando como centroavante e surge como uma das principais joias da base Alvinegra. Foram 27 gols em 32 jogos ao longo da última temporada.
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Com o destaque na equipe sub-17, Kayke pulou de categoria e vai defender o Botafogo na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O trabalho tem sido incansável para ajudar o Alvinegro e marcar os gols que podem o alavancar em 2024 - embora pregue cautela.
- Estou trabalhando bastante, e esse não é o momento de falar sobre titularidade, mas quero chegar na Copinha e surpreender muita gente. Não senti muita diferença de categoria, vinha bem no sub-17 e acho que cheguei bem no sub-20 - disse, em entrevista exclusiva ao ge.
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Kayke atuava como ponta quando foi descoberto pelo Botafogo em uma competição em Casimiro de Abreu, também no Rio. Ao chegar ao Alvinegro para o sub-13, em 2019, foi colocado como centroavante pelo então treinador da categoria sub-15, Vinicius Durante.
Kayke comemora gols em homenagem ao pai e amigos
Sergio Santana / ge
Hoje está consolidado na posição e se considera um corredor e que não desiste fácil das jogadas. Sua inspiração está em Cristiano Ronaldo e em Tiquinho Soares, artilheiro do Glorioso. Por falar em elenco profissional, Janderson também se tornou um elo com o time principal, já que tem origem semelhante a dele.
- Ele também veio debaixo, assim como eu, e falo muito com ele. Eu que veio de um lugar que não é muito falado, quero chegar aqui e fazer meu nome para carregar Itaperuna comigo para que futuramente eu possa ajudar as pessoas que foram criadas comigo que precisam - disse.
Em 2023, dois momentos marcaram a trajetória de Kayke: a assinatura do contrato profissional, com multa de R$ 100 milhões para transações internacionais, e os quatro gols marcados sobre o Madureira. Esse e outros momentos importantes que espera viver ele dedica ao pai e aos familiares, conhecido pelo apelido Teteco, que largou tudo para estar ao lado do filho nos últimos anos.
Kayke assina contrato profissional com o Botafogo
Reprodução
- Meu sonho principalmente é ajudar minha família, e acho que todo mundo que joga bola tem esse sonho. Passaram dificuldade e necessidade. Minha infância meu pai era separado da minha mãe, então foi um pouco difícil, fui criado pela minha vó. Só treinava, mas eles foram sempre muito próximos a mim.
- Peço a Deus sabedoria porque Ele é perfeito e pra quando for a hora certa, tudo acontecer. Quero fazer meu nome, entrar para a história mesmo, e trabalho para isso - completou.
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Esse desejo vai seguir com o centroavante a partir do dia 2 de janeiro, quando entra em campo contra o Tiradentes-PI na estreia na Copinha.
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