Caco Espinosa comanda o sub-20 do Furacão desde junho; em entrevista ao ge, profissional avalia preparação para o torneio e apresenta credenciais: "Time agressivo e competitivo" O Athletico estreia na Copa São Paulo de Futebol Júnior na próxima terça-feira. Comandados pelo técnico Caco Espinosa, os meninos do sub-20 do Furacão contam com um trunfo na busca pelo título inédito: a veia futebolística da família Espinosa.
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Sobrinho de Valdir Espinosa, técnico campeão mundial pelo Grêmio, em 1983, Caco leva ao CT do Caju a bagagem de anos de experiência na formação de atletas. O aprendizado e as lições deixadas pelo tio, claro, estão vivas na rotina de trabalho do profissional.
– Minha relação com futebol começou quando criança, como muitos meninos. Me considero um cara de muita sorte. Primeiro por ser sobrinho do Valdir, uma referência. Meu pai também chegou a trabalhar como treinador. Minha paixão começou cedo, dentro de casa, fui privilegiado por conviver com pessoas tão importantes – contou.
É uma inspiração (Valdir Espinosa). Tenho certeza que está torcendo por nós. Na parte técnica, tática, sempre foi muito ofensivista, prezando por querer atacar. O futebol é um espetáculo. O objetivo, claro, é vencer. Mas precisa ser agradável para a gente, para o público. Além da liderança, sempre tratou todos com respeito, amizade e bom humor. Carrego muitas coisas dele, comigo – completou.
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Caco e o tio, Valdir Espinosa, campeão mundial pelo Grêmio
Arquivo pessoal
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Filho de treinador, Caco atuou nas categorias de base do Grêmio e foi companheiro de Ronaldinho Gaúcho. A amizade de infância virou parceria na vida adulta. Através de R10, realizou estágio no Barcelona, comandado à época por Frank Rijkaard. A experiência na Espanha ajudou a moldar o atual técnico do Athletico.
– No início da minha carreira, lá por 2004, 2005, conversamos de eu passar um tempo por lá. Foi uma mudança de visão absurda, como sair da água para o vinho. Vi coisas que me chamaram muita atenção e mudaram minha visão de futebol – contou.
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Arquivo pessoal
Caco chegou ao CT do Caju no início do ano para atuar como auxiliar de Juca Antonello. Em junho, Juca passou a integrar a comissão fixa do elenco profissional, e Caco foi o escolhido para assumir o comando do time sub-20.
– Esse trabalho começou no início do ano, na última Copa SP, ainda com o Antonello, hoje auxiliar do profissional e um cara muito importante nesse processo. É uma continuidade, aproveitando ao máximo o que o Athletico nos oferece para trabalhar – falou.
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Caco Espinosa comanda o sub-20 do Athletico desde junho
Arquivo pessoal
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Na véspera da estreia, o treinador promete uma equipe agressiva e protagonista, respeitando a cultura do clube.
Um time competitivo, que procura atacar, pressionar e que não gosta de ficar sem a bola. O Athletico valoriza muito a base e a gente precisa ter consciência disso. O torcedor pode esperar um time agressivo e que vai buscar o gol o tempo inteiro – completou.
Aos 43 anos, Caco diz admirar o Manchester City, de Pep Guardiola, e o Liverpool, de Jürgen Klopp, mas prefere construir a própria identidade de jogo.
– Não tenho idolatria por um treinador ou jogador específico. A gente foi criado dentro do futebol, conhecendo todo mundo de perto. Mas me agrada ver o time do Klopp jogar, as equipes do Guardiola. Mas a gente precisa ter a nossa visão, e não tentar fazer igual. É importante criar uma maneira própria de atuar – falou.
Caco Espinosa comanda o sub-20 do Athletico desde junho
Arquivo pessoal
Os piás do Caju estreiam na Copinha contra o Sparta, do Tocantins, nesta terça-feira. O duelo ocorre em Catanduva, no interior paulista, às 19h15 (de Brasília).
O ge vai transmitir todos os jogos do Furacão no torneio em Tempo Real.
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