Tribunal de Justiça da União Europeia analisa acusação de monopólio da Uefa e da Fifa sobre a estrutura do futebol; resolução sobre o caso pode influenciar os rumos do futebol internacional O Tribunal de Justiça da União Europeia anuncia na manhã desta quinta-feira a decisão sobre o caso da criação da Superliga Europeia de Clubes. O órgão avalia se defere ou não a acusação de monopólio por parte da Uefa e da Fifa sobre a estrutura do futebol, feita pela agência A22 Sports Management.
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Os 15 juízes desse tribunal de justiça avaliam se a Uefa e a Fifa, por organizarem o calendário de competições e aplicarem punições, estariam prejudicando a concorrência na Europa.
Em abril de 2021, 12 dos principais clubes da Europa (Real Madrid, Barcelona, Atlético, Arsenal, Chelsea, Manchester United, Liverpool, Manchester City, Tottenham, Juventus, Milan e Inter de Milão) anunciaram a criação de um novo torneio continental, por fora da estrutura da Uefa, de modelo fechado e participantes fixos.
Porém, a reação negativa do mundo do futebol foi imediata, principalmente na Inglaterra, e a maioria dos clubes integrantes abandonou a ideia da Superliga. Só restaram Real Madrid, Barcelona e Juventus — que recentemente também pulou fora do barco, a princípio.
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O imbróglio foi parar na Justiça. A Uefa tentou punir os três clubes que continuavam a trabalhar pela criação da Superliga, mas isso foi anulado por ordem judicial.
A federação de futebol da Itália (FIGC) já anunciou que é totalmente contra o projeto e que vai excluir das competições domésticas todos os clubes que queiram fazer parte da Superliga.
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