Antes do Vasco, goleiro defendeu primeira penalidade contra o Al Ahly, do Egito Santos recebeu com o mesmo jeito sereno e de poucas palavras tanto os elogios após o clássico contra o Vasco quanto as críticas pelos resultados e algumas atuações inseguras recentemente. Apesar da derrota para o Vasco, no último domingo, o goleiro deixou o Maracanã com mais crédito após defender o segundo pênalti com a camisa do Flamengo.
Santos em treino do Flamengo
Marcelo Cortes/Flamengo
O quesito era um dos motivos da bronca recente de parte da torcida rubro-negra com o camisa 1. Desde que chegou ao clube, o goleiro pegou duas de 19 cobranças. Das outras batidas, 15 foram gols, uma parou no travessão e a outra foi para fora. Aproveitamento inferior à carreira do jogador e, por isso, motivo de incômodo.
A pessoas próximas, Santos admitiu que tirou parte do peso nas costas com a defesa na cobrança de Pedro Raul, no segundo tempo. O jogador não foi efusivo, até porque o momento da equipe exige postura diferente, mas trata a atuação no clássico como oportunidade para retomar a confiança que o fez sair de 2022 em alta.
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Elogio em nova função
Santos foi bem avaliado não só pela defesa no pênalti, mas por outras intervenções em jogadas perigosas do Vasco em contra-ataques. Com os pés e com as mãos. Após a partida, o técnico Vítor Pereira explicou que quer transformar o jogador em uma espécie de "líbero" em um Flamengo que jogará mais adiantado no campo.
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- Lançamos um desafio ao Santos para jogar mais adiantado. Porque se quisermos pressionar alto precisamos de um goleiro quase que como um líbero nas costas da linha defensiva. Isso é um desafio e uma adaptação que ele tem feito e evoluído. Pedimos que ele tivesse a serenidade para encontrar o homem livre na primeira fase de construção, e ele tem melhorado. Estou satisfeito com o trabalho dele - analisou o português.
Número superior no Athletico
Ainda sobre os pênaltis, Santos mantém o trabalho para se aproximar dos números que tinha no antigo clube, o Athletico. Por lá, a taxa de defesas era de mais de 20% das cobranças. Das 78 penalidades contra o Furacão, o goleiro sofreu 50 gols e pegou 17. O restante foi para fora ou bateu no travessão.
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O Flamengo enfrenta o Fluminense na próxima quarta-feira, às 21h10 (de Brasília), no Maracanã, pela última rodada da Taça Guanabara. O Fla fica com a taça até em caso de empate, enquanto o rival precisa vencer para levar a liderança, que rende vantagem na próxima fase do Campeonato Carioca.
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