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Esporte

CBF volta de recesso com missão de busca por técnico para seleção masculina e mais pendências


Contrato com parceira comercial de amistosos se encerra. Além de substituto de Tite, Ednaldo também vai escolher novo diretor de futebol e modelo de comissão técnica fixa ou temporária A CBF retorna de recesso de fim de ano nesta segunda-feira. Envolvido nos último dias com homenagens e velórios do rei do futebol Pelé e também de Roberto Dinamite - nesta segunda, em São Januário -, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, volta à sede da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, com lista de pendências na mesa.

As maiores delas são as substituições nos cargos de treinador e diretor de futebol da seleção brasileira principal masculina. O técnico Tite e sua comissão técnica deixaram a Seleção após a eliminação na Copa do Catar e vão formalizar a saída neste retorno à CBF. Coordenador da Seleção, Juninho Paulista deve seguir o mesmo caminho.

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Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, durante evento no Catar: novo treinador da seleção brasileira masculina será missão do dirigente

Rafael Ribeiro / CBF

Ednaldo não se manifestou ainda sobre a substituição do treinador e as novas escolhas na CBF. O presidente passou as férias na Bahia e promete intensificar esforços para anunciar novo treinador em janeiro ou em fevereiro. A tendência também é de enxugar o tamanho da comissão técnica fixa na seleção brasileira masculina principal. O que vai depender da nova direção do departamento.

Na mesa, há possibilidades diversas, desde Abel Ferreira, do Palmeiras, recentemente defendido por Felipão, campeão do mundo em 2002, até nomes consagrados que trabalham fora do país e de dificil avanço, como o italiano Carlo Ancelloti, do Real Madrid, o português José Mourinho, da Roma, e até o espanhol Pep Guardiola, do Manchester City.

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A queda na Copa enfranqueceu a corrente que defendia treinadores brasileiros. Antes, os nomes de Fernando Diniz, Dorival Junior e Mano Menezes eram alguns dos candidatos ao cargo de técnico da seleção brasileira.

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Fato é que há mais tempo para a discussão e contratação do novo técnico. Em março, será realizada a primeira data Fifa. Ao invés do início das Eliminatórias - incerto até mesmo para junho de 2023 -, o calendário prevê amistosos no retorno de seleções às atividades depois do Catar.

O que leva a outra pendência para a Seleção principal masculina. O contrato com a Pitch, empresa inglesa que organiza amistosos da seleção brasileira masculina desde 2012, terminou no fim do ano passado. Ednaldo quer rever o modelo de parceria comercial. Estuda até mesmo seguir condições semelhantes a dos argentinos que fecham acordos por grupos de partidas - com a Pitch, por exemplo, tinham contrato dos clássicos com o Brasil.

Sondagens

Por partida, a CBF recebia US$ 1,5 milhão - cerca de R$ 7,7 milhões pela cotação atual. Ednaldo demonstrou insatisfação com a parceira comercial, principalmente em relação aos valores. Ao mesmo tempo, mais uma eliminação em Copa pode significar que o desejo da CBF fique longe da realidade de novo acordo.

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Também é vontade expressa pelo novo comando da CBF mudar o modelo de jogos, muitas vezes sendo realizado no exterior, com poucas partidas em solo brasileiro.

O ciclo da Copa foi marcado por série de problemas, muito antes da pandemia. Além do campo de futebol americano, houve partidas em locais com pouco apelo desportivo, públicos baixos, como nos jogos de Singapura, e propostas recusadas pela CBF, que não queria jogar contra a Colômbia nos EUA, logo em seguida da Copa América de 2021. Em outros momentos, a CBF também recusou adversários como Bangladesh e Kuwait.

Ednaldo contou que já recebeu sondagens de outras empresas, inclusive brasileiras, para organização de jogos da Seleção. Até mesmo uma empresa da Arábia Saudita procurou a CBF para demonstrar interesse em comercializar os jogos da Seleção a partir de 2023.

Ge

Globoesporte.com

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