"A trama da Dina ainda é um mistério para mim", admite. Trabalhar em uma novela de Glória Perez era um desejo antigo da atriz, que tem 28 anos de carreira e passagens em outras produções da Globo, como "Espelho da Vida", "Amor à Vida", "A Vida da Gente" e o humorístico "Zorra". Quis o destino que a parceria acontecesse justamente em uma trama tão criticada da autora. Renata rejeita e contesta os julgamentos.
"Estão pegando pesado demais. Infelizmente, a internet virou um lugar muito tóxico e é mais divertido falar mal do que falar bem. Começou ali, a mídia também endossou... Uma pena", lamenta.
Renata cita os temas importantes que a autora tem abordado na trama como alienação parental, dependência digital e assexualidade, por exemplo, para reclamar na insistência de comparações com o sucesso da antecessora "Pantanal". "Se fosse assim, a gente só teria um tipo de novela.", desabafa a atriz, que também é professora de uma das escolas de teatro mais respeitadas e admiradas do Brasil: o Tablado. A instituição, no Rio, foi fundada em 1951 pela escritora e dramaturga Maria Clara Machado. .
"'Travessia', na verdade, começou no susto, até porque não era essa a novela ['Todas as Flores, de João Emanuel Carneiro que estava prevista para substituir a novela de Bruno Luperi], mas ela foi se ajustando", continua Tobelem.
Clima ruim nos bastidores? Ela nega. "Todo o elenco se gosta muito e o fato de a repercussão não ser tão boa acabou unindo mais os atores na vontade de fazer o melhor e defender o trabalho", destaca.
Renata também falou de Cássia Kis, outra que faz parte de seu núcleo. "A minha relação com ela sempre foi boa. A Cássia tem uma pegada religiosa, mas ela entendeu que não se pode misturar e tem que respeitar a sua grandiosidade como atriz. Contracenar com ela é uma honra e eu estou ali para absorver o que ela tem para me oferecer como profissional".
Fonte: Notícias ao minuto