A apresentadora convidou a jornalista e professora Rosane Borges para explicar a problemática da prática e pontuar que não deve ser feita. "O blackface surge no século 19 nos Estados Unidos, como um recurso muito utilizado pela aristocracia escravagista, que fazia da técnica uma forma de estereotipar e negar a humanidade das pessoas negras", explicou a estudiosa.
"No século 20 ele adentra o cinema, o carnaval –até do Brasil. Até o início do século 20 foi um recurso muito utilizado. Não devemos fazer em nenhuma hipótese. Estamos em pleno século 21, é preciso que a gente avance enquanto humanidade e civilização, e que digamos não a uma técnica tão cruel e desumanizadora", completou Borges.
A competição começou na segunda-feira (16) e trouxe ao longo da semana cinco jantares temáticos, produzidos pelos cozinheiros. A cada refeição, o anfitrião deveria preparar uma decoração e os convidados se vestir de acordo com o tema escolhido.
"O Anderrupson estava super legal, mas mais uma vez ele traz a ingenuidade. Ele faz a pintura. Não precisa se pintar de negro, a gente não brinca de ser negro, temos toda uma história e é sofrido. Não se pinte para ser negro", disse Felipe no trecho. "É um comportamento que não deve mais ser repetido", completou Ana Maria.
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