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Esporte

No Atlético-MG, Coudet e Caetano superam atrito no Inter, e diretor diz: "As pessoas aumentam"


Técnico e diretor de futebol trabalharam no Inter; avaliação do elenco foi ponto de distanciamento O Atlético-MG partiu em busca de treinador há quase um mês, e havia quem apostava que Eduardo Coudet seria nome descartado, por um desgaste relacional junto ao diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano, na época do Inter. Se enganaram. Os dois vão trabalhar juntos novamente. Mas é inegável as divergências. Foram públicas. Porém, estão no passado.

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É preciso voltar em 2020. O Internacional era o líder do Campeonato Brasileiro. Em novembro, quando a Série A tinha virada de turno para o returno, Chacho Coudet queria mais reforços, o chamado "Super Inter". Não estava satisfeito com as peças que lhe foram entregues. Queria mais para reforçar o elenco, principalmente em termos de resultado a curto prazo. Rodrigo Caetano divergia. Mas, segundo o próprio, qualquer inimizade é um factoide.

- Nós tivemos divergências. As pessoas somatizam, elas aumentam. Já expliquei. Coudet foi com expectativa pré-pandemia, e veio a pandemia. O Inter não teve condições dar a ele uma equipe muito diferente do que já tínhamos. Não invalida o trabalho que ele fez. Ele teve proposta do Celta. Proposta que ele considerou irrecusável - não financeiramente, mas oportunidade de trabalhar na Europa. E ele já jogou lá - disse o executivo do Galo.

Eduardo Coudet, técnico do Atlético-MG, e Rodrigo Caetano na Cidade do Galo

Divulgação/Atlético-MG

Em 2020...

Em 4 de novembro de 2020, o Inter de Coudet venceu o Atlético-GO na Copa do Brasil por 2 a 1, nas oitavas. Cinco dias depois, logo após empatar com o Coritiba na Série A, Chacho fez as malas para a Espanha, e deixou o Colorado, líder do Brasileiro, sem técnico (Abel Braga seria contratado). Naquele 4/11, Coudet e Caetano deram coletiva de imprensa lado a lado.

Um dos pontos de divergência foi sobre o elenco. Chacho achava que o grupo "era curto". Ao expor a sua opinião sobre a formatação de peças à sua disposição, Coudet chegou a dizer: "Falo sempre o que penso, ainda que alguns não gostem de escutar. Mas não gosto de mentir".

- Às vezes jogamos o que queremos, às vezes jogamos o que podemos. Quando não temos jogadores (reservas) com as mesmas características (dos titulares), temos de nos adaptar e ser inteligentes para obter o resultado que temos de obter, rodando e vendo quem está melhor - disse o técnico argentino.

Rodrigo Caetano estava na sala de imprensa na coletiva virtual minutos depois. Era fim de ano, eleição no Inter, contrato do diretor acabando. Mas outros temas foram a questão do grupo. O executivo ressaltou que não foi possível reforçar a equipe diante das dificuldades econômicas impostas pela Covid-19.

- Nós aqui, por parte da diretoria que eu represento hoje, também falamos a verdade, né? Se ele se refere ao elenco limitado em número, tenho que me referir ao grupo extremamente qualificado. Sobre reforços, é sempre relacionado ao desejo e vontade. Não é nossa realidade, não adianta. Eu jamais vou ficar reclamando do elenco. Podíamos ter opções, mas não podemos. Só adquirimos algo que possamos pagar. E vamos lutar em todas. No ano passado já foi assim, por que agora também não pode ser? - afirmou.

No mesmo momento, Coudet havia citado que o meia-atacante Maurício, então contratado junto ao Cruzeiro, era um jogador sem experiência na primeira divisão. "A direção tenta ser engenhosa, mas estamos falando de um jogador (Maurício) que praticamente não jogou na primeira divisão". Houve mais um rebate de Rodrigo Caetano sobre o mesmo tema e jogador.

- Em relação ao Maurício, o Chacho não tem obrigação de saber de tudo. Mas o Maurício estreou no Cruzeiro ano passado (2019), quando ainda estava na primeira divisão. Só que, qual equipe hoje não esteja utilizando jovens? Talvez o Flamengo e o Atlético-MG, pelos investimentos feitos - argumentou Caetano.

"Eu sugeri o Coudet no Galo"

A dupla deixou o Internacional em diferentes períodos. Coudet optou por romper o vínculo e rumar ao Celta de Vigo, onde teve uma passagem nada brilhante como jogador. Rodrigo Caetano não teve o contrato renovado, e foi para o Atlético substituir Alexandre Mattos. Nos primeiros meses, o executivo trabalhou com Jorge Sampaoli, muito amigo de Chacho, e houve troca de telefonemas.

A distância do Atlântico é suficientemente boa para ter deixado as divergências ou possíveis mal estares de 2020 no passado. Em 2023, Eduardo Coudet chega ao Atlético-MG no qual Rodrigo Caetano se prepara para a terceira temporada no clube. E a realidade não é muito diferente, só que, desta vez, qualquer fator novo tende a ser de maior investimento, uma vez que o Galo será SAF.

- Mesmo defendendo a causa dele, não tivemos qualquer rusga que impossibilitasse de trabalharmos juntos novamente. A sugestão do nome dele partiu de mim para o nosso órgão colegiado, para o nosso presidente - completou Rodrigo Caetano, agora em dezembro de 2022.

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