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Brasileiro Edgar, do Daegu, alerta para disciplina e transição rápida da Coreia do Sul: "Pode decidir um jogo"


Desde 2018 jogando no país, atacante analisa adversário das oitavas e vê Brasil favorito: "Eles sabem que agora é pedreira" Desde 2018 no Daegu, da primeira divisão da Coreia do Sul, o atacante brasileiro Edgar conhece bem os adversários do Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo. O jogador de 35 anos acredita que a seleção asiática já mostrou na primeira fase do Mundial as características que devem servir de alerta à equipe de Tite: disciplina tática e transição rápida para o ataque.

- Eles são disciplinados, concentração ao máximo, e um ponto que eu acho legal é que eles levam muito a sério a disciplina, mas eles dão um clique e fazem uma transição muito rápida, e isso pode decidir um jogo. Essa mescla da disciplina tática, nunca parar de correr, com a experiência dos jogadores que atuam na Europa, com outra cadência, isso está fazendo a equipe jogar bem - observou Edgar em entrevista ao ge neste sábado.

Brasileiro Edgar, do Daegu, alerta para disciplina sul-coreana: "Pode decidir um jogo"

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Primeiro colocado no Grupo G, o Brasil vai enfrentar a Coreia do Sul, segunda do Grupo H, na próxima segunda-feira, às 16h (horário de Brasília), no Estádio 974. Os sul-coreanos chegaram às oitavas graças a uma vitória por 2 a 1 sobre Portugal, na terceira rodada, com um gol de Hwang Hee-Chan nos acréscimos. Foi o único triunfo da Coreia do Sul, após o empate com o Uruguai na estreia, e a derrota por 3 a 2 para Gana.

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- Eu tenho certeza de que eles estão muito eufóricos com a classificação (para as oitavas), é sempre difícil classificar, ainda mais no grupo difícil que eles pegaram, então o êxito é maior ainda. Eles sabem que agora é uma pedreira, vão pegar uma das favoritas, mas eles estão muito felizes de terem classificado, e o que vier para eles agora é lucro - afirmou Edgar.

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De férias no Rio de Janeiro, o atacante revelado pelo Joinville em 2005, com passagens rápidas por São Paulo e Vasco, construiu sua carreira no exterior, em clubes de Portugal, Sérvia, Turquia, Oriente Médio e Sudeste asiático antes de se fixar no Daegu, onde atua há quatro anos.

Edgar, do Daegu, diz que Coreia do Sul está eufórica mas sabe que "agora é pedreira"

Destaques vão além de Son Heung-Min

No país asiático, atuou ao lado e contra alguns dos jogadores que estão com a seleção sul-coreana no Catar. Ainda que o mais conhecido e perigoso seja o atacante Son Heung-Min, do Tottenham, Edgar destaca outros valores ainda não descobertos fora das fronteiras do país.

- Eu tenho uma boa relação com o lateral-esquerdo Kim Jun-Su, é muito bom jogador, chegou a jogar na Alemanha, voltou há pouco para o Jeonbuk Hyundai, que é um dos principais times da Coreia. Posso destacar também o centroavante Cho Gue-Sung, que fez os dois gols contra Gana - observou Edgar.

- Em 2019, Cho Gue-Sung jogava numa equipe da segunda divisão e já era uma das promessas do campeonato, se transferiu para o Jeonbuck e se destacou muito. Tem também o Hwang Hee-Chan, que já joga na Europa, no Wolverhampton, e posso falar também do número 18, Lee Kang-In, que é uma promessa da Coreia. Foi novo para o Valencia, está agora no Mallorca, e ele é tratado lá como um menino de ouro, um canhoto, é muito bom jogador também - continuou o atacante do Daegu.

Brasileiro Edgar comemora um gol pelo Daegu, da Coreia do Sul

Divulgação

O brasileiro garantiu que, apesar de conhecidos pela seriedade e disciplina, os sul-coreanos também sabem brincar quando se trata de futebol. A provocação - seja qual for o resultado de segunda-feira - é garantida, afirmou Edgar.

- Com certeza, vão brincar, até porque já estou há algum tempo lá, tenho uma boa relação com eles. Já me mandaram mensagem, "Vai ter Brasil contra Coreia", me marcaram em algumas publicações. Vai ter brincadeira, sim, até porque quando o Brasil ganhou deles eu brinquei também - disse Edgar, lembrando da goleada de 5 a 1 da seleção brasileira em amistoso realizado em junho deste ano.

Ele acredita que, quando retornar aos treinos no Daegu, no fim do ano, terá mais um motivo para provocar seus colegas sul-coreanos.

- Meu palpite é 2 a 0 para o Brasil, me desculpe a Coreia, somos amigos, devo muito a eles mas sou brasileiro, tenho que torcer para o nosso país.

-

Ge

Globoesporte.com

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