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Agora é a Suíça: saiba o que a próxima adversária do Brasil mostrou na estreia na Copa


Ataque móvel e fragilidade defensiva marcam seleção suíça A última impressão deixada pela Suíça antes da estreia na Copa do Mundo não tinha sido boa. Na semana passada, havia perdido por 2 a 0 para Gana, no derradeiro amistoso preparatório para o Mundial. Nesta quinta-feira, porém, (quase) tudo mudou. Alguns erros persistiram, mas o resultado final foi melhor: 1 a 0 sobre Camarões.

Melhores momentos: Suíça 1 x 0 Camarões pelo grupo G da Copa do Mundo 2022

Quando a bola rolou para valer, a Suíça mostrou qualidades – velocidade nos contra-ataques e mobilidade no setor ofensivo – no estádio Al Janoub. Agora, o Brasil, depois da estreia contra a Sérvia, já começa a olhar com mais atenção para os suíços. O encontro será na próxima segunda-feira, às 13h (de Brasília).

Como foi a estreia

Se existia algum favoritismo suíço antes de a bola rolar, o cenário mudou em pouco tempo. Camarões mostrou qualidade para tentar explorar a principal fragilidade da Suíça: a defesa – por mais incrível que possa parecer para uma seleção reconhecida por sua qualidade defensiva.

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Jogadores da Suíça comemoram vitória sobre Camarões

Suhaib Salem/Reuters

O astro Choupo-Moting, do Bayern de Munique, da Alemanha, foi quem mais deu trabalho para os suíços. Com velocidade pelos lados e bons passes, o atacante criou jogadas que assustaram o adversário. Camarões deixou a Suíça com a bola, mas, quando atacou, obrigou o goleiro Sommer a fazer boas defesas. Ele foi eleito o melhor em campo.

Se a defesa ainda mostra instabilidades, o setor ofensivo da Suíça pode ser um problema para Tite. Com o meia Xhaka no começo da criação de jogadas, quase ninguém tem posição fixa no ataque. Shaqiri, Vargas e Embolo, todos muito rápidos e perigosos, não ficam parados em campo. Movimentam-se o tempo inteiro e tentam confundir a zaga adversária. Foi assim contra Camarões.

Xhaka lidera o meio de campo da Suíça

Reuters

Quem tem posição mais fixa é Vargas – já tinha sido assim contra Gana. O atacante atua pelo lado esquerdo e quase nunca sai dali. Shaqiri, apesar de se posicionar mais à direita, aparece em todos os lados do campo.

Já a surpresa pode ser Embolo, autor do gol da vitória sobre Camarões. Ao jogar centralizado, mas não como um centroavante que fica mais "paradão" entre os zagueiros, o jogador usa da velocidade e da mobilidade para dar trabalho aos adversários.

Contra Camarões, Embolo se movimentou muito, não guardou posição e foi quem mais perigo criou a favor da Suíça. A zaga brasileira precisa ficar ligada: o atacante suíço não ficará parado.

Contra o Brasil, porém, a Suíça encontrará um cenário bem diferente. Se Camarões deu a bola para os suíços jogarem, a seleção brasileira certamente fará o oposto. E uma zaga que não vem passando segurança terá que se preocupar com Neymar e companhia.

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O caminho mais curto para o Brasil vencer a Suíça, sem dúvidas, é explorar a fragilidade defensiva para chegar ao goleiro Sommer. Contra Camarões, os suíços não foram muito exigidos – e, mesmo assim, tiveram trabalho para, no primeiro tempo, evitar gols adversários.

A Suíça foi a campo com Sommer, Widmer, Elvedi, Akanji e Ricardo Rodríguez (Cömert); Freuler, Sow (Frei), Xhaka, Shaqiri (Okafor) e Vargas (Rieder); Embolo (Seferovic).

O gol de Suíça 1 x 0 Camarões pela 1ª rodada do grupo G da Copa do Mundo 2022 pelo sportv

Ge

Globoesporte.com

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