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Bandeira foi confundida com a da causa LGBTQIAP+, símbolo proibido no país-sede do Mundial A Fifa informou que irá investigar o incidente envolvendo o jornalista brasileiro Victor Pereira que teve o celular tomado por pessoas que se identificaram como policiais, no Catar, após ele filmar uma abordagem feita a voluntárias que tiravam fotografias com a bandeira do estado de Pernambuco. + Copa 2022: com chapéu com arco-íris, ex-jogadora de País de Gales é barrada em estádio+ Copa 2022: jornalista relata entrada barrada por camisa com arco-írisPor ter um arco-íris, a bandeira foi confundida com a da causa LGBTQIAP+, símbolo proibido no país-sede da Copa. Segundo o jornalista, o celular só foi devolvido após ele apagar o vídeo com a filmagem da abordagem. Imagem mostra pessoas identificadas como policiais abordando grupo no Catar, ao confundir bandeira de Pernambuco com a da causa LGBTQIAP+Reprodução/Redes sociais- Ele pegou a bandeira, jogou no chão, e começou a pisar em cima dela. Foi quando eu comecei a filmar. Quando eles viram que eu estava gravando, logo eles tiraram o celular da minha mão - explicou Victor Pereira, em entrevista ao Jornal Nacional.Zebra histórica no Catar: Argentina perde para Arábia Saudita, de virada, na estreia na CopaA abordagem, no entanto, foi filmada também por outras pessoas. Jornalista relata abordagem no Catar ao confundirem bandeira de PE com a da causa LGBTO Catar vem sendo alvo de denúncias relacionadas aos direitos humanos, como no caso dos trabalhadores migrantes que trabalharam nas obras da Copa. Além disso é alvo de críticas pela postura sobre os direitos das mulheres e de pessoas LGBTQIA+. O Código Penal do Catar, por exemplo, proíbe a homossexualidade.+ O que é One Love: entenda símbolo proibido pela Fifa nas braçadeiras dos capitães na CopaOutra polêmica sobre o assunto é a questão da braçadeira "One Love", em apoio à comunidade LGBTQIA+ que foi proibida pela FIfa de ser usada em jogos do Mundial.