Ex-jogador que levantou o título em 1990 e dirigiu a Alemanha em 2006 aponta que seleções africanas e asiáticas podem surpreender; Alemanha estreia quarta-feira contra o Japão Campeão como jogador em 1990 e técnico da Alemanha no Mundial disputado em casa, em 2006, Jürgen Klinsmann é um dos integrantes do grupo de estudos técnicos da Fifa para a Copa do Catar. E neste sábado, em entrevista coletiva, afirmou que essa pode ser uma edição "cheia de surpresas"
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Ao ser mais específico na sua resposta, Klinsmann indicou as seleções africanas e asiáticas como principais candidatas a essas possíveis "surpresas". O detalhe é que a Alemanha faz sua partida de estreia, na próxima quarta-feira, justamente contra o Japão, na abertura do Grupo E.
Klinsmann
Reuters
"Pode ser uma Copa do Mundo cheia de surpresas. Se as seleções africanas e asiáticas forem corajosas, podem ir longe", apostou Klinsmann, que como jogador também disputou os Mundiais de 1994 e 1998 e como técnico dirigiu a seleção dos Estados Unidos na Copa do Brasil, em 2014.
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- Não é um torneio para ficar atrás e se defender. Se você for só defensivo, não vai avançar. Se os times tiverem fome, vão avançar - apontou.
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Ao mesmo tempo, o ídolo alemão também acredita em uma Copa de boa qualidade técnica, mesmo sendo disputada em meio à temporada europeia, diferente das outras edições.
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- Vamos ver um torneio de muita qualidade. Normalmente temos uma pausa de quatro semanas, agora não. Eles estão frescos, estão com fome. Todos nós que estamos aqui vivemos para isso, pela excitação de estar aqui - destacou.
O Grupo de Estudos Técnicos da Fifa fornecerá análises de todas as partidas da Copa, com avaliação de desempenho das 32 seleções. Mais de 15 mil dados serão coletados por jogo. Além de Klinsmann, o grupo contra com outros 47 analistas, entre eles o ex-técnico do Arsenal Arsène Wenger e o ex-goleiro colombiano Faryd Mondragon.
