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Esporte

São Paulo x Corinthians coloca amigos frente a frente no NBB


Léo Figueiró, treinador do Corinthians, e Henrique Coelho, atleta do São Paulo, estabeleceram forte vínculo de amizade quando trabalharam juntos no Botafogo e, neste sábado, se enfrentam no Majestoso O Ginásio do Morumbi recebe neste sábado, às 15h, o clássico entre São Paulo e Corinthians, pela sexta rodada do NBB (Novo Basquete Brasil). O Tricolor é o quarto na tabela, enquanto o Timão o sétimo. O jogo carrega por si só a rivalidade trazida do futebol, mas também colocará frente a frente amigos como rivais. Léo Figueiró, treinador do Corinthians, e Henrique Coelho, atleta do São Paulo, trabalharam três anos juntos no Botafogo e, agora, estão em lados opostos.

De lados opostos: Leo e Henrique

Arte/ge.globo

- Eu cumprimento ele no jogo, depois, ganhando ou perdendo, só três ou quatro dias depois - brincou o treinador logo de cara sobre o assunto.

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- Bem isso mesmo. A gente está em lados opostos. Respeito e admiração continuam. São duas grandes torcidas, o torcedor quer a vitória do seu time. Vai ser um grande jogo. Clássico é clássico. Boa sorte, Léo - já completa Coelho.

A história do clássico no NBB favorece o São Paulo, o Corinthians conseguiu sua primeira vitória contra a equipe Tricolor neste ano, no campeonato paulista. Dos dois lados, fortes jogadores. Será que a intimidade e parceria entre Léo e Coelho pode favorecer alguma das equipes no vestiário?

- Eu vou falar: 'o Coelho vai rachar vocês'. Essa pilha a gente coloca um pouco. É um jogo pra entregar tudo. Acho que são duas torcidas que cada vez mais estão indo ao estádio, a gente espera apresentar um grande basquete, para que honre essas duas potências do Brasil como clube e, agora, como basquete também - falou Léo Figueiró.

A amizade entre Léo e Coelho

Léo Figueiró e Henrique Coelho na parceria estabelecida no Botafogo

Bruno Lopes / Botafogo Basquete

Léo e Coelho trabalharam juntos por três anos no Botafogo Basquete. Na época, Coelho era armador, titular e capitão do time comandado pelo Léo. Ele chegou pra disputar posição, mas com a liderança mostrada, ganhou a confiança para a posição. Foi a melhor campanha do Botafogo, perderam na semifinal para o Flamengo na temporada do NBB. Classificaram para a Liga Sul-Americana e, no ano seguinte, foram campeões justamente contra o Corinthians desta competição.

- A forma que o Léo blindava a gente, eu fiquei impressionado. A forma como ele conduziu o grupo, eu acho que foi o ponto chave. Chegava na quadra sereno, sempre com sorriso no rosto, motivando a gente, que ali naquele momento era muito importante. Cada degrau foi muito interessante. Eu lembro de cada etapa, desde a minha lesão, de tudo, pra gente chegar e conquistar esse título. Muito mais que taticamente, que o Léo é fantástico, mas ele é o técnico que sabe conduzir e ter a gestão de pessoas. Isso é muito mais fundamental - contou o jogador do Corinthians.

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Léo Figueiró e Henrique foram campeões juntos no Botafogo da Liga Sul-Americana de basquete

Bruno Lopes / Botafogo Basquete

Uma coisa que marcou muito o Léo foi a dedicação e o profissionalismo do Coelho. Na temporada em que chegaram nas semifinais do NBB e foram campeões Sul-Americanos, Coelho rompeu o músculo do peitoral e voltou a jogar antes do previsto. Ali, ele ganhou de vez a confiança do treinador e se tornou o capitão.

- A gente conseguiu operá-lo em tempo recorde. Era um prognóstico de quatro/seis meses. Voltou um mês e meio antes. Era uma coisa insana, porque ele não tinha condições de treinar e ele treinava todos os dias. Cobrava o fisioterapeuta, ligava para o cara no domingo, ligava no sábado, queria tratar. Fez uma corrida para voltar, foi algo muito marcante para minha vida e de todo o grupo. Mostrou o nível de comprometimento dele com corpo, com a equipe - conclui o técnico do Corinthians.

Ge

Globoesporte.com

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