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Esporte

Copa: Fifa envia carta às seleções pedindo foco no futebol e não na política


Segundo emissora britânica que teve acesso ao documento, ideia é amenizar críticas ao Catar, sede da competição A Fifa escreveu uma carta endereçada a todas as seleções que vão à Copa do Mundo. O assunto? Pedir para que elas se concentrem no torneio no Catar e não participem de palestras sobre moralidade e arrastem o futebol "para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem".

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A emissora britânica Sky News teve acesso ao conteúdo da carta, que foi assinada pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, e pela secretária-geral, Fatma Samoura. A ideia da entidade é amenizar as críticas ao Catar, que, segundo ONGs, tem violado leis trabalhistas, assim como pelas leis que criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo.

“Por favor, vamos focar no futebol! Sabemos que o futebol não vive no vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não permita que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem”, diz um trecho da carta.

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Assista ao videoclipe oficial da Copa do Mundo do Catar

A carta não aborda o pedido da Inglaterra e outras sete seleções europeias para que seus capitães usem braçadeiras multicoloridas "One Love" na Copa do Mundo, que são uma resposta às preocupações sobre as leis anti-LGBTQIA+ do Catar. Ambas as nações britânicas já disseram que desafiariam qualquer proibição da Fifa.

“Na Fifa, tentamos respeitar todas as opiniões e crenças, sem pretender dar lições de moral ao resto do mundo. Uma das grandes forças do mundo é a sua diversidade e se a inclusão tem algum significado, isso passa por ter respeito por essa diversidade. Nenhum povo, cultura ou nação é melhor do que outra”, diz outro trecho.

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A carta acrescenta ainda que o “respeito mútuo” e a “não discriminação” já fazem parte dos valores do futebol.

“Por favor, lembrem-se disso e permitam que o futebol esteja no centro do palco”, escreve Infantino, assegurando ainda que todas as pessoas, independentemente da sua origem, cor, religião, nacionalidade ou orientação sexual “serão bem-vindas ao Catar”.

Gianni Infantino, presidente da Fifa

Reprodução

Ge

Globoesporte.com

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