Alta produtividade ofensiva em casa é diferencial do Botafogo contra Internacional que produz pouco no ataque quando visitante, mas surpreende na eficiência Loco Abreu visita o Botafogo e relembra uma certa cavadinha...
O Botafogo está na sétima colocação do Brasileirão, com oito pontos conquistados em 21 disputados, principalmente porque como a maioria das equipes, está com um desempenho sofrível como visitante. É o único time que ainda não fez gol fora de casa.
Mas quando atuou como mandante, o desempenho é muito diferente. Com 51 finalizações feitas, tem a segunda maior produção ofensiva entre os mandantes (média 17,0) e a nona eficiência, um gol a cada 8,5 tentativas. Marcou seis gols em três jogos em casa, e a média de dois gols por partida é a quarta maior caseira entre os 20 times da Série A, empatado exatamente com o Internacional, que será visitante nesta rodada.
Gato Mestre
O desempenho defensivo do Internacional é mediano, a décima equipe em finalizações sofridas (57 com média 14,3), com a décima resistência, um gol sofrido a cada 9,5 conclusões contrárias.
No ataque, o Inter finalizou muito pouco (35 vezes com média 8,8), quinta menor marca forasteira, mas a média de um gol por jogo lhe garante a quinta maior eficiência ofensiva, um gol marcado a cada 8,8 tentativas.
O Botafogo é o 14º em finalizações sofridas (35 com média 11,7), e está com a nona resistência defensiva, um gol sofrido a cada 17,5 conclusões contrárias.
O Inter ainda não venceu fora de casa nesta Série A (0 V, 3 E, 1 D, 25%), oitava campanha. O Botafogo ainda não perdeu em casa (2 V, 1 E, 0 D, 78%), quinto melhor desempenho.
O jogo tem forte potencial para gol do Internacional a partir de jogada aérea porque fez assim sete dos últimos oito gols. As duas equipes sofreram seis dos últimos dez gols desse modo. O Botafogo fez oito dos últimos dez gols trocando passes rasteiros.
*Gato Mestre é formado pelos jornalistas Arthur Sandes, Davi Barros, Guilherme Giavone, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Gustavo Figueiredo, Ingrid Fernandes (estagiária), Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira e Valmir Storti e pelos cientistas de dados Paulo Pestana e Vitor Patalano.
