Modalidade tem semana de muitas novidades, com a criação do Mundial de Clubes, que começará em 2028 Arthur Elias fala sobre o ciclo e a preparação para a Copa do Mundo de 2027
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No mesmo dia em que a Fifa anunciou a criação do Mundial de Clubes Feminino e a Copa das Campeãs, cinco federações nacionais revelaram o desejo de receber a Copa do Mundo nas edições de 2031 e 2035 - a próxima, em 2027, será no Brasil.
Taça da Copa do Mundo Feminina é exibida no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro
Thais Magalhães/CBF
A US Soccer, federação de futebol dos Estados Unidos, divulgou na noite de quarta-feira sua candidatura a sede do Mundial de 2031, com apoio da Concacaf. O país da América do Norte será sede de três competições globais nos próximos anos: o Mundial de Clubes-2025, a Copa do Mundo Masculina, em 2026, e as Olimpíadas de Los Angeles-2028.
"Estamos animadas com a oportunidade de receber times e torcedores, inspirar as próximas gerações e fazer crescer o jogo globalmente e regionalmente", diz o anúncio da federação dos EUA no Twitter.
Os Estados Unidos já receberam duas edições da Copa do Mundo Feminina: 1999, vencida pela própria seleção norte-americana, e 2003, que teve a Alemanha como campeã.
Também nesta quarta-feira, as associações de futebol da Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales anunciaram a candidatura do Reino Unido para a Copa Feminina de 2035.
Nesta quarta, o Conselho da Fifa decidiu que a sede da Copa de 2031 será disputada entre países da Concacaf e da Confederação Africana de Futebol (CAF). Dois países africanos, Marrocos e África do Sul, já demonstraram interesse em concorrer. A escolha será feita no Congresso da Fifa de 2026.
A disputa para receber a Copa Feminina de 2035 começou com uma grande polêmica, quando a Arábia Saudita demonstrou, no fim de 2023, o desejo de apresentar candidatura. A possibilidade gerou críticas de jogadoras de diversas seleções, por causa das restrições que a cultura e a religião do país impõem às mulheres.
Atual campeã europeia e vice mundial, a Inglaterra lidera a candidatura do Reino Unido para levar o Mundial pela segunda vez para a região, sete décadas após a Copa Masculina de 1966, vencida pela anfitriã Inglaterra.
