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Análise: pressão no fim não diminui noite histórica de Cano e atuação positiva do Fluminense

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Argentino é decisivo para classificação à terceira fase da Copa do Brasil. Tricolor tem boa atuação na maior parte do tempo, apesar do relaxamento no fim que trouxe uma pressão desnecessária Tinha tudo para ser mais uma noite nota 10 para o Fluminense. Classificado para a terceira fase da Copa do Brasil, vendo Germán Cano atingir um feito histórico e cumprindo com a missão imposta no calendário. O relaxamento no fim, que trouxe uma pressão desnecessária, fez com que a nota máxima não fosse atingida, apesar de diminuir muito pouco dos méritos da equipe na vitória por 2 a 1 sobre o Caxias, nesta quarta-feira, no Centenário.

Caxias 1 x 2 Fluminense | Melhores momentos | Segunda fase | Copa do Brasil 2025

Apesar da ponderação sobre a pressão do Caxias nos minutos finais da partida, isso pode até servir como lição. O Fluminense teve a faca e o queijo na mão para viver uma noite tranquila no Rio Grande do Sul. Cano, que fez seu gol de número 100 e 101 pelo clube, encaminhou a classificação. Porém, no lance seguinte, uma bobeira defensivo resultou no gol de Richard para os gaúchos, que pressionaram. Por sorte, o Tricolor soube se segurar contra um adversário de baixo nível técnico. O mesmo não pode acontecer, por exemplo, numa possível final contra o Flamengo.

Mas para 10 minutos de tensão, foram 80 minutos de domínio. Aqui, fica um elogio. Todo o cenário da partida não favoreceu o Fluminense e, mesmo assim, a equipe conseguiu se portar bem na maior parte do tempo. O duelo contra o Caxias teve um fator diferente das goleadas contra o Águia de Marabá e Volta Redonda: o estilo de jogo. O estado ruim do gramado e a força física do adversário tornou o jogo mais brigado que o normal.

No Mangueirão e no Maracanã, a bola rolava com muito mais facilidade do que no Centenário. O jogo ficou mais lento, mais brigado e com a força física prevalecendo. Poderia ser um cenário ruim se o Fluminense não tivesse conseguido se adaptar bem. A velocidade vista nos últimos jogos não se repetiu devido aos fatores externos. Sobrou valentia, essencial para conseguir a vaga.

Cano comemora 100º gol pelo Fluminense

Luis Felipe Amorin/AGIF

Para falar da boa atuação do Fluminense, basta ver a quantidade de chances perdidas. No primeiro tempo, a equipe só não foi para o intervalo com um placar maior devido a falta de pontaria dos atacantes. Cano perdeu uma chance na marca do pênalti, Canobbio arriscou dois chutes e quase marcou. Serna também teve uma oportunidade. Mesmo no cenário já citado, não foi um jogo de poucas oportunidades.

Felizmente, o Fluminense tem Germán Cano. Se não deu na primeira, foi na segunda para marcar o seu centésimo gol pelo Tricolor. Felizmente também tem Jhon Arias, que apareceu na ponta esquerda para anotar mais uma assistência. É simbólico que o gol 100 do argentino passe pela dupla. Quase como um capricho, não poderia ser diferente.

— Estou muito feliz por chegar a 100 gols com a camisa do Fluminense. Para mim é uma honra muito grande poder representar esse time que tem muita história no futebol brasileiro. Sou muito grato a todos os jogadores que passaram aqui no clube e que fizeram parte de cada gol que eu fiz. Quero agradecer a Deus também, à toda essa torcida maravilhosa e à toda a minha família que sempre está comigo nos piores e nos bons momentos. Estou muito feliz, passando um bom momento aqui e espero continuar por muitos anos mais— disse Cano.

Jogadores do Fluminense comemoram gol de Cano contra o Caxias

Luis Felipe Amorin/AGIF

Após o intervalo, o Caxias decidiu se soltar mais para o jogo e deu mais espaços para o Fluminense. Nos 15 minutos iniciais da segunda etapa, parecia questão de tempo para o Tricolor marcar o segundo. Serna, por exemplo, perdeu duas boas chances — uma delas claríssima. Quase custou caro, porque, logo depois, os gaúchos começaram a achar o seu jogo.

Aqui, vale o destaque: além de o Caxias ter subido de produção, o Fluminense entrou num modo de desatenção. Muitos erros foram cometidos, como se achasse que resolveria a partida a qualquer momento.

No primeiro tempo, quando os gaúchos chegavam ao ataque, era sempre apostando na velocidade e em jogadas individuais. Fábio pouco trabalhou. Na segunda etapa, misturou a necessidade do resultado com um relaxamento do Fluminense. Um chute de fora da área com perigo, uma bola lançada nas costas da defesa que saiu sem direção, um toque de cavadinha de Richard na cara do gol com o lance já paralisado por impedimento.

No pior momento do Fluminense na partida, Cano pareceu de novo para desafogar. O 2 a 0 encaminharia a classificação e deixaria o jogo tranquilo, se não fosse a bobeira cometida logo em seguida. Uma bola parada do Caxias após falta boba de Guga, uma desatenção de Freytes e gol de Richard. Então, virou pressão. Os gaúchos, mesmo com todas as suas limitações, cresceram.

Mas o Fluminense também voltou a ficar atento e, aproveitando os espaços deixados pela defesa de um desesperado Caxias, poderia ter feito o terceiro gol. Arias quase marcou, Canobbio também. Everaldo teve uma oportunidade, mas viu a bola explodir na zaga. Além de outras boas chegadas no ataque que não foram convertidas em finalizações.

Percebeu quantas vezes falamos de chances perdidas da equipe só neste texto? Por isso é demais dizer que o Fluminense jogou mal. Na verdade, a desatenção tornou o fim de jogo mais complicado do que deveria ser. A atuação, na verdade, foi boa. Felizmente, venceu quem melhor jogou. O Fluminense está na terceira fase da Copa do Brasil.

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