Com gestores da SAF à frente, Atlético-MG vai para oitavo técnico em cinco anos

Novos donos prometeram choque de gestão, mas ainda buscam caminho para diminuir trocas de treinadores Em 2020, quando os 4 R's assumiram a condução do clube, o Atlético-MG prometeu um choque de gestão. Uma nova cultura no Galo. Cinco anos se passaram e nada mudou em relação à troca de treinadores. Desde a chegada dos novos gestores — Rafael Menin, Rubens Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães — o Alvinegro vai para a oitava troca de comando.

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Nessa temporada, o Atlético iniciou com Felipão, foi para o Gabriel Milito e terminou sem ninguém no comando técnico. Uma rotatividade que faz parte da história do clube e não foi alternada nesse primeiro ano de SAF.

O último treinador a ficar, pelo menos, um ano foi Cuca. Chegou no segundo semestre de 2011 e deixou o clube no fim de 2013.

Desde então, nenhum técnico ficou por uma temporada completa.

Os técnicos do Atlético sob a gestão dos atuais donos da SAF atleticana

Sampaoli, Cuca, Turco Mohamed, Cuca, Eduardo Coudet, Felipão e Gabriel Milito.

Athletico-PR x Atlético-MG; Gabriel Milito

Pedro Souza / Atlético-MG

Gabriel Milito foi seduzido pelo projeto. Dois anos de contrato, uma filosofia de trabalho diferente. A ideia era ter um trabalho de longo prazo. Sem sucesso.

A pressão pela sequência de 12 jogos sem vencer — somada aos dois vices no ano — fez o treinador optar pela saída.

A busca seguirá o mesmo caminho que foi com o argentino. O CIGA está fazendo o filtro com base nos parâmetros entendidos pelo clube.

— O perfil é um treinador que seja agressivo, que gosta de jogar para frente, um futebol moderno, muita pressão, um futebol protagonista. O Atlético é um clube que tem que ser protagonista. São pontos que a gente busca dentro dos perfis dos treinadores que a gente vem analisando — disse Victor Bagy - diretor de futebol.

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